A incorporação de novos dados na contabilização da evolução da maior economia do mundo acabou por alterar por completo o quadro dos primeiros três meses de 2015, mas os indicadores mais recentes apontam para um regresso ao crescimento no trimestre ainda em curso.

A dinâmica económica norte-americana foi muito afectada por grandes nevões que deixaram muitas regiões bloqueadas e, também, pela valorização do dólar, que acabou por ter impactos negativos ao nível das exportações de produtos e bens. Os conflitos laborais em muitos dos portos da costa Oeste, que só foram definitivamente ultrapassados há cerca de um mês acabaram igualmente por afectar o desempenho económico dos Estados Unidos.

O Departamento do Comércio assinala que o indicador de consumo privado também foi revisto em baixa, embora de forma ligeira, que o défice comercial foi superior ao previsto e que as existências nas empresas ficaram aquém do que tinha sido anteriormente estimado.

Vários economistas e a própria Reserva Federal de São Francisco tinham colocado reservas aos números que tinham sido avançados na primeira estimativa, defendendo que o modelo utilizado para calcular o nível de crescimento deixou de fora alguns ajustamentos de sazionalidade.

Indicadores mais recentes mostram que são visíveis sinais de recuperação no sector imobiliário e nas despesas de investimento, embora esta sexta-feira tenha sido noticiado um arrefecimento da confiança dos consumidores e da actividade industrial.