Oculus Rift chegam ao mercado em 2016

Imagem do protótipo dos Rift que a Oculus está a divulgar
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Imagem do protótipo dos Rift que a Oculus está a divulgar Oculus
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Nos últimos três anos, a Oculus, comprada há um ano pelo Facebook por 1400 milhões de euros, tem trabalhado nos Rift, óculos de realidade virtual inicialmente criados para videojogos mas que desde a aquisição pela empresa de Mark Zuckerberg estão a ser desenvolvidos com vista a outros objectivos, nomeadamente tornar-se uma futura plataforma de comunicação.

Após a apresentação da primeira versão dos óculos, a empresa norte-americana apontou para 2014 uma data de comercialização do aparelho. Chegado o Verão do ano passado, e sem óculos no mercado, o presidente executivo da Oculus, Brendan Iribe, afirmava em entrevista ao site Ars Technica, que se o dispositivo não chegasse aos consumidores até ao final de 2015, isso seria um “problema”.

Esta quarta-feira, a Oculus anunciou que isso acontecerá durante o primeiro trimestre do próximo ano. “Nas próximas semanas, vamos revelar detalhes quanto ao hardware, software, inputs, e muitas das nossas novidades criadas para jogos e experiências através do Rift”, acrescentou a empresa no seu blogue, onde prevê partilhar mais especificações técnicas em breve.

“A realidade virtual vai transformar jogos, filmes, entretenimento, comunicação, e muito mais”, reforça a Oculus, que durante os adiamentos do lançamento dos Rift tem assistido à apresentação de produtos semelhantes de algumas das principais empresas de tecnologia.

A Samsung lançou os Gear VR no ano passado, tal como a Zeiss que anunciou os VR One, óculos que funcionam emparelhados com dispositivos Android e iOS. A Sony avançou recentemente que pretende lançar os seus Morpheus em 2016. A Microsoft também tem o seu projecto, os HoloLens, que permitem sobrepor imagens digitais tridimensionais (bem como som) ao ambiente do utilizador, mas ainda não há uma previsão para a chegada ao consumidor.

Apesar de todos estes produtos, os Oculus Rift têm sido os que criaram mais expectativa. O último protótipo do dispositivo, o Crescent Bay, é mais leve e rápido que as propostas anteriores da Oculus. Semelhante a uma máscara de mergulho, tem um display em 3D e um sistema de som que ajuda a tornar a experiência de jogar, por exemplo, muito mais imersiva. Têm ainda um acelerómetro, um giroscópio e uma bússola para determinar a posição da cabeça do utilizador e, assim, sincronizar o que é apresentado no display com a direcção que o utilizador está a olhar.

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