Cortiça outra vez no espaço
Compósito à base de cortiça reveste o novo veículo espacial europeu, para o proteger do calor na reentrada na atmosfera.
Os compósitos de cortiça do grupo Amorim já protegeram do calor produzido na reentrada na atmosfera terrestre os famosos vaivéns da agência espacial norte-americana NASA. Mas também estão presentes em foguetões da Europa, como é o caso do Ariane 5 – e igualmente do Vega, que vai agora lançar no espaço o Veículo Intermediário Experimental. Os compósitos de cortiça portugueses também são utilizados, entre outros, no foguetão Falcon, da empresa privada norte-americana SpaceX.
Mas a sua utilização na indústria aeroespacial tem uma longa história, tão longa como a própria exploração espacial humana, que nos leva até ao programa Apolo da NASA, que pôs 12 homens a andar na Lua entre 1969 e 1972. A cortiça protegia o módulo de comando das missões Apolo onde seguiam os astronautas.