Maior coluna de aço inoxidável criada em Portugal sai para base petrolífera no mar
Viagem será feita a a uma velocidade máxima de 60 quilómetros por hora e acompanhada por 20 pessoas, entre polícia e técnicos.
A estrutura pesa cerca de 60 toneladas e o seu transporte envolve uma série de procedimentos especiais, na medida em que só as extremidades da peça estarão apoiadas e o corpo restante será deslocado em suspenso, entre o camião e o atrelado.
A viagem será feita por terra a uma velocidade máxima de 60 quilómetros por hora, primeiro entre Vale de Cambra e o nó da A1 nos Carvalhos, e daí até ao Algarve. "Todo o trajecto vai ser acompanhado por mais de 20 pessoas, entre batedores da Brigada de Trânsito da GNR, técnicos de uma transportadora especial, polícias portugueses e também espanhóis", adianta a fonte da Arsopi.
Pela sua dimensão excepcional, nas estradas nacionais a movimentação da peça só é autorizada durante a noite; já em Espanha, só a permitem em horário diurno e nos dias úteis. "Por isso é que a coluna sai de Vale de Cambra hoje à noite, para chegar à fronteira com Espanha na segunda-feira de manhã e, a partir daí, seguir todo o dia em direcção a Cádis", explica o entrevistado da metalúrgica.
Uma vez chegada à plataforma da Dragados, a estrutura de 56,7 metros será sujeita a uma pintura anticorrisão e unir-se-á depois a outra coluna de 37 metros que a Arsopi já enviou para o local. "No alinhamento das duas, o desvio não pode ultrapassar nunca os 12 milímetros", realça a mesma fonte.
A extensão total desse open drain caisson será assim de quase 94 metros, dos quais três quartos estarão submersos. "Depois, a função da coluna é separar o petróleo que vem misturado na água", não directamente a partir do leito do mar, mas sim dos volumes já acumulados nos tanques da plataforma.