Receitas do Facebook cresceram 59% mas isso não é suficiente para Zuckerberg

Co-fundador da empresa quer aumentar investimentos em 2015.

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Mark Zuckerberg vai aumentar os investimentos do Facebook em 2015 Robert Galbraith/Reuters

O lucro líquido do exercício foi de 802 milhões de dólares (631 milhões de euros) até Setembro, indica ainda a empresa de Mark Zuckerberg numa nota publicada no final de terça-feira.

Os ganhos com publicidade aumentaram - entre os primeiros nove meses de 2013 e o mesmo período deste ano - em 66% nos dispositivos móveis, revela o Facebook.

Ainda de acordo com a empresa, o crescimento das receitas será de 40% a 47% no trimestre actual. Comparada essa percentagem com o crescimento de 63% verificado no quarto trimestre de 2013, verifica-se que haverá um crescimento mais lento, bem como o mais baixo desde o primeiro trimestre de 2012.

A rede social informou também que o número de utilizadores aumentou de 1320 milhões no segundo trimestre do ano para 1350 milhões até Setembro, ancorado na subida na Ásia e nos Estados Unidos. 

O acesso à rede social através de plataformas móveis subiu 29% em Setembro por comparação com o período homólogo, com 1120 milhões de pessoas a ligarem-se ao Facebook através de um smartphone ou de um tablet.

Na única reacção disponível na nota publicada pelo Facebook quanto às suas últimas receitas, o co-fundador da empresa, Mark Zuckerberg, sublinha que "este foi um bom trimestre com resultados fortes". Mas isso parece não ser suficiente para um dos homens mais ricos do mundo e para 2015 são esperados investimentos multimilionários para reforçar o já enorme poder da empresa.

Numa reunião com investidores para discutir os resultados agora anunciados, Zuckerberg alertou que há ainda apostas a fazer, admitindo que se tratam de planos no valor de vários milhões de dólares. Aumentar o número de utilizadores da WhatsApp para mil milhões é uma delas, tal como acelerar o processo de fabrico dos óculos de realidade virtual Oculus VR.

O director do departamento financeiro do Facebook, David Wehner, citado pelo New York Times, alertou no encontro que no próximo ano é esperado um aumento de 55% a 75% no investimento da empresa em novas iniciativas, incluindo os Oculus, WhatsApp e plataformas de publicidade como a Atlas.

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