Ataque informático ao JP Morgan afectou dados de 76 milhões de clientes

FBI investiga ataque a cinco bancos norte-americanos, em Agosto.

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À frente da tabela ficou, pelo segundo ano consecutivo, o site de Alfândega da Fé

O segundo ataque por piratas informáticos, hackers, no espaço de dois meses, alegadamente com origem em vários países do sul da Europa, permitiu o acesso a uma grande quantidade de informação bancária dos clientes e da própria instituição.

Em comunicado enviado à Securities Exchange Commission (SEC), entidade que supervisiona a bolsa dos Estados Unidos, o banco detalhou quais foram os dados que ficaram vulneráveis no ataque contra os seus servidores.

Na informação relativa aos clientes, estão em causa o número das contas e outros dados pessoais, designadamente nome, morada, telefone, e-mail. O banco adiantou, no entanto, que não encontrou provas de que o ataque tenha afectado informações de segurança, como senhas de acesso às contas dos clientes.

Numa altura em que as motivações dos hackers "ainda não são conhecidas", o maior banco norte-americano em activos adianta que, por enquanto, não detectou nenhuma fraude na sequência do ataque.

“Empresas de nosso tamanho infelizmente sofrem ciberataques quase todos os dias. Temos várias maneiras de nos defender dessas ameaças e vigiamos constantemente se houve alguma fraude real', afirmou Patricia Wexler, porta-voz do JPMorgan.

Em Agosto, o JP Morgan foi um dos cinco bancos norte-americanos a sofrer um ataque informático de larga escala, que está a ser investigado pelo FBI para determinar a origem e se as motivações são meramente económicas ou envolvem actos de espionagem.

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