Câmara dos Representantes aprova estratégia de Obama para combater Estado Islâmico

Dar armas e treino aos que se revoltaram contra Assad faz parte dos planos do Presidente dos EUA

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Um homem transporta uma vítima de um bombardeamento do regime de Assad em Ghouta, nos arredores de Damasco Bassam Khabieh/REUTERS

Antes, Obama tinha-se visto obrigado a reafirmar que uma nova guerra terrestre no Iraque está fora de causa, para contrariar as afirmações feitas pelo chefe do Estado Maior, o general Martin Dempsey, de que os conselheiros militares norte-americanos poderiam ser destacados para papéis “na frente de combate” ao Estado Islâmico (EI). “As forças americanas que foram deslocadas para o Iraque não têm e não terão missões de combate”, assegurou o Presidente americano.

Na Câmara dos Representantes, as palavras do general, que parecem não estar em completa sintonia com o Presidente, fizeram com que os dois grupos políticos, democratas e republicanos, apresentassem a questão como “um voto de consciência”, diz o New York Times. Mas tanto o presidente da Câmara, o republicano John Boehner, como a líder da minoria, a democrata Nancy Pelosi, apoiaram activamente a estratégia de Obama.

O Presidente dos EUA pôs completamente de parte a possibilidade de cooperar com o regime do Presidente sírio Bashar Al-Assad, contra o qual a oposição tomou armas, em 2011, numa guerra civil em que já morreram mais de 120 mil pessoas. 

Em resumo, diz o Washington Postos democratas preocupam-se por não estarem ainda claramente definidos os parâmetros da forma como decorrerá esta nova operação dos EUA no Médio Oriente, que provavelmente se prolongará durante anos. Já os republicanos julgam que os planos de Obama são demasiado limitados.

Espera-se que Senado – a câmara alta do Congresso americano – possa aprovar o apoio à oposição síria para combater o Estado Islâmico já nesta quinta-feira.

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