O sonho chegou a ganhar forma na Choupana mas desfez-se em dois minutos
Frente ao Dínamo de Minsk, o Nacional abriu a contagem, mas as debilidades no jogo aéreo ditaram a derrota frente aos bielorrussos
Com a desvantagem trazida do primeiro jogo, era fundamental que os insulares chegassem à vantagem cedo e quase o conseguiam, logo aos 3’, não tivesse o venezuelano Mario Rondón chegado atrasado a um cruzamento de Zainadine. O lance serviu de mote para que a equipa de Manuel Machado dominasse os acontecimentos durante grande parte do primeiro tempo, ainda que, frente a um Minsk que foi fechando bem os caminhos da baliza, os madeirenses tenham sentido dificuldades para criar desequilíbrios.
Só que, aos 30’, um pé em riste de Politevich sobre Miguel Rodrigues valeu um penálti para a equipa da casa, que Marco Matias converteu sem dificuldades. O golo pôs o Estádio da Madeira a acreditar na repetição do feito de 2009-10 — na altura, também com Manuel Machado, o Nacional chegou à fase de grupos, deixando o Zenit pelo caminho —, mas o sonho esfumou-se em apenas dois minutos, visto que, aos 32’, na sequência de um livre, Udoji cabeceou sem hipótese de defesa para Gottardi.
E se o 1-1 já obrigava o conjunto alvinegro a marcar três golos, o cenário ficou ainda mais negro quando, aos 40’, o Minsk voltou a bater o guardião brasileiro, novamente na sequência de um lance de bola parada — desta vez, com um golo de Simovic, que resultou de um cabeceamento efectuado quando o jogador se encontrava de costas para a baliza.
No reatamento (53’), o egípcio Ali Ghazal, de cabeça, até voltou a igualar as contas da partida, quando respondeu da melhor forma ao cruzamento de Gomaa, mas nem isso bastou para que o conjunto de Manuel Machado fosse capaz de afastar de vez o calcanhar de Aquiles que já tinha ditado os dois golos dos forasteiros — o jogo aéreo. Aos 63’, Nikolic fez o cruzamento e Udoji bisou na partida, com os “alvinegros” a sofrerem o terceiro golo de cabeça da noite. O