E não há nada de mal nisso – é bom ver um cineasta a querer espraiar-se, a experimentar novos caminhos em vez de ficar preso ao que já fez.
O problema, neste caso, é que Tom na Quinta parece ser um passo em frente demasiado “calculado”; esta história de um citadino cosmopolita que o funeral do namorado atira para o meio de uma família literalmente em negação vê a personalidade provocadora do cineasta submeter-se à necessidade de cumprir as “figuras obrigatórias” do autor sério.
É um exercício cinéfilo, certinho, mas algo estéril, ao qual preferimos a desmesura desequilibrada mas sincera do anterior Laurence para Sempre.