Máquina galesa durou 73 minutos em Nelspruit

Dois ensaios na parte final da partida garantiram a vitória dos Springboks frente ao País de Gales, por 31-30

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Há uma semana, em Durban, o País de Gales tinha sido claramente batido pela África do Sul (38-16), mas neste sábado, em Nelspruit, os galeses tiveram muito perto de interromper uma longa série de 15 derrotas consecutivas frente aos Springboks.

Após uma frustrante prestação no Torneio das Seis Nações de 2014, onde perderam frente a ingleses e irlandeses, a máquina galesa de Warren Gatland pareceu ressurgir, mas os últimos minutos das duas partes foram fatais para os britânicos.

Sem Leigh Halfpenny, o País de Gales vencia aos 25’ por 17-0 (ensaios de Roberts e Cuthbert), mas aos 30’ Charteris viu um amarelo e nos minutos seguintes os sul-africanos aproveitaram para marcar dois ensaios (um ensaio-penalidade e outro de Hendricks) e reduziram para 14-17.

Na segunda parte, novamente em igualdade numérica, o País de Gales voltou a superiorizar-se e o talonador Ken Owens fez o terceiro toque de meta britânico. Seguiu-se uma penalidade para Morne Steyn e duas para Dan Biggar e, à entrada dos últimos 10 minutos, os galeses pareciam ter na mão, 15 anos depois, nova vitória contra a África do Sul (30-17).

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Mas, nos últimos sete minutos, o motor da máquina galesa gripou. Aos 73’ Le Roux escapou pelo meio da defesa do País de Gales e fez o terceiro ensaio africano (24-30) e, a um minuto do fim, Liam Williams impediu que Hendricks fizesse o toque de meta na ponta com uma placagem perigosa e o australiano Steve Walsh penalizou a acção do “15” galês com novo ensaio-penalidade que manteve a má tradição do País de Gales contra os Springboks.

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