FIFA proíbe a ostentação de auscultadores da Beats durante o Mundial

Fora das quatro linhas, a luta acende-se entre as principais marcas mundiais.

Foto
Os auscultadores da Beats foram proibidos pela FIFA no Mundial Shannon Stapleton/Reuters

A Sony presenteou todos os jogadores que participam na fase final do campeonato do mundo com os mais recentes headphones da marca. Contudo, foram muito poucos os atletas que se renderam a este gadget, preferindo em vez disso utilizar os auscultadores da Beats By Dr. Dre - marca que foi adquirida no mês passado pela Apple - antes dos jogos, durante os treinos e até nas conferências de imprensa. 

Ellen Petry, especialista em marketing, em declarações à agência Reuters, sublinhou que “quando os fãs vêem os atletas no Mundial a utilizarem os seus Beats nos tempos livres, por escolha, a acção tem tanto impacto como vê-los a atarem os atacadores das chuteiras Adidas ou a beberem uma bebida patrocinada”.

Para a especialista em marketing a decisão drástica da FIFA, pode ter o efeito contrário para a Sony, uma vez que o facto de a marca de auscultadores não ser patrocinadora da prova, faz com que a mensagem chegue ao público como “mais autêntica e credível”, e que se sublinhe que os jogadores utilizam os equipamentos da Beats por gosto e não por obrigação.

Nos Jogos Olímpicos de Londres, disputados em 2012, a Beats utilizou também a competição desportiva para aumentar a popularidade e ofereceu gratuitamente milhares de auscultadores aos atletas em competição e foram muitos os atletas, de diferentes modalidades, que exibiram o presente durante a prova, sem que a marca americana tivesse que desembolsar qualquer verba ao Comité Olímpico. 

Antes do início do Mundial, a Beats lançou um vídeo emotivo no Youtube sobre a competição, denominado “o jogo antes do jogo”. O anúncio, que conta com a presença de várias estrelas da competição, nomeadamente o brasileiro Neymar, o alemão Goetze, o holandês Van Persie e o mexicano Chicharito Hernández, tem mais de 15,5 milhões de visualizações no Youtube. 

 

Sugerir correcção
Comentar