Merkel mantém o apoio a Juncker à presidência da Comissão Europeia

Desde as eleições europeias que o candidato do Partido Popular Europeu está a ser contestado.

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Jean-Claude Juncker está a ser contestado no seio da sua própria família política europeia Eric Vidal/REUTERS

“Estou a fazer consultas para que Juncker se torne presidente da Comissão Europeia”, disse a chanceler num encontro de católicos alemães em Ratisbona – citada, num tweet, pelo seu porta-voz.

Outros líderes europeus, como o britânico David Cameron, o sueco Fredrik Reinfeldt, o holandês Mark Rutte, o finlandês Jyrki Katainen e o húngaro Viktor Orbán opuseram-se a Juncker, apesar de, tal como ele, pertencerem ao partido que ganhou a maioria no Parlamento Europeu. Consideram-no um ferrenho federalista e, além do mais, um rosto demasiado visto na UE nos últimos 20 anos  – o oposto do que os eleitores manifestaram querer, ao absterem-se e elegerem um grande número de eurodeputados eurocépticos.

Os líderes dos Vinte e Oito encarregaram o actual presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, de buscar uma saída para esta crise sucessória nos lugares de topo da Comissão. Começam a ouvir-se falar de nomes alternativos. O Le Monde avançava com a possibilidade do francês Michel Barnier, actual comissário europeu do Mercado Interior. Outros nomes a ser considerados são o ex-director da Organização Mundial do Comércio, Pascal Lamy, e a primeira-ministra dinamarquesa, Helle Thorning-Schmidt .

Enquanto se discutem as lideranças da Europa, as negociações para formar os grupos parlamentares continuam. Beppe Grillo, o líder do Movimento 5 Estrelas italiano, encontrou-se com Nigel Farage, do Partido da Independência do Reino Unido, e gostou de o conhecer. Grillo vai entrar para o grupo no PE de Farage? As negociações começaram, Grillo gostou de Farage, “do seu sentido de humor e de ironia”. 

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