Os cristãos na terra de Jesus
Na Jordânia vivem cerca de 200.000 cristãos, repartidos em números iguais entre católicos e ortodoxos, aos quais se junta uma população cristã flutuante de refugiados da Síria e imigrantes clandestinos. No reino hachemita também estão instaladas pequenas comunidades cristãs de maronitas, católicos arménios, católicos siríacos e vários milhares de caldeus originários do Iraque.
Na Cisjordânia ocupada e em Jerusalém, contam-se 50 mil cristãos, herdeiros dos primeiros seguidores de Cristo, principalmente instalados em Belém e Ramallah. Mais de metade são de obediência grega ortodoxa. Os 22.500 católicos dividem-se entre 17.850 católicos romanos e 4.650 melquitas, católicos de rito bizantino grego (juntaram-se à Igreja de Roma em 1724). Em Jerusalém vivem 8000 cristãos (eram 30 mil antes da criação do Estado de Israel em 1948).
Na Faixa de Gaza, o número de cristãos tem vindo a descer, nomeadamente depois do Hamas ter chegado ao poder, em 2007. Actualmente são cerca de 1500, na maioria de rito greco-ortodoxo, e vivem sob a ameaça de ataques de grupos radicais salafistas
Em Israel vivem cerca de 160 mil cristãos num total de 8,2 milhões de habitantes - quase 80% da população cristã pertence à minoria árabe que ficou a viver em Israel depois da independência em 1948. Metade dos cristãos de nacionalidade israelita são católicos: 50 mil melquitas, 24 mil católicos romanos e 11.400 maronitas.
Israel também acolhe uma comunidade cristã não-árabe que está em crescimento, maioritariamente composta por imigrantes da ex-União Soviética a quem foi dada cidadania ao abrigo da lei do regresso, que oferece a naturalização a filhos ou cônjuges de judeus. Também há uma minoria de cristãos vindos da Ásia e de África, constituída por imigrantes de países como as Filipinas, o Sri Lanka, a Índia ou a Eritreia, que vivem em condições sociais mais desfavorecidas. Entre a população de imigrantes ilegais, o patriarcado de Jerusalém conta cerca de 60 mil católicos romanos, vindos sobretudo de África.