Músico de rua que foi multado chegou a acordo com câmara para baixar preços das licenças

Violoncelista reuniu com vereador da Higiene Urbana e concordaram em mudar a situação destes artistas.

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Para além do valor da licença, há a taxa de 6 euros por metro quadrado ocupado que os músicos ou qualquer outra actividade de rua pagam Paulo Pimenta/Arquivo

O músico e os outros dois elementos dos Urban String Music ficaram encarregues ontem, numa reunião com o vereador da Higiene Urbana, Duarte Cordeiro, de pensar a situação dos músicos de rua e apresentar propostas. Guilherme Águas Rodrigues garantiu que pelo menos o valor da licença vai mudar, já que o vereador concordou na reunião que o valor actual – 390 euros – “é ridículo”, diz o músico.

“Dissemos ao vereador que não ficamos contentes com a redução para um terço ou metade do valor da taxa. O ideal é que a taxa seja nula”, disse. Para além do valor da licença, há a taxa de 6 euros por metro quadrado ocupado que os músicos ou qualquer outra actividade de rua pagam – o vereador garantiu que essa taxa não pode mudar, afirmou.

Entre ideias faladas na reunião, está ainda a possibilidade de os músicos de rua passarem por uma audição que decida se têm ou não qualidade para tocarem na rua. “O que temos em mente é que o júri seja constituído por músicos que já tocaram na rua”, diz Guilherme Águas Rodrigues.

O músico Guilherme Águas Rodrigues e outros dois elementos do grupo de rua Urban String Music reuniram, a pedido do músico, com o vereador de Higiene Urbana da Câmara Municipal de Lisboa, Duarte Cordeiro, depois de terem sido multados a 29 de Abril, quando tocavam na Rua Augusta. Os músicos partilharam o sucedido no Facebook e geraram uma onda de indignação por terem sido multados pela polícia municipal na primeira vez que foram avisados que deveriam ter uma licença.

O PÚBLICO contactou repetidamente a Câmara Municipal de Lisboa e o vereador Duarte Cordeiro, mas nunca obteve esclarecimentos.

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