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Force continuam a fazer história, Chiefs apenas q. b.

Na 9.ª jornada do Super Rugby, os Brumbies venceram os rivais Reds e os Sharks ganharam pela primeira vez fora

Highlanders entram na luta pelo “play-off”

Os Highlanders entraram na luta pelos “playoffs” depois de terem conseguido vencer os Bulls, que continuam sem ganhar fora de casa esta época. Os forasteiros apresentaram-se sem Deon Steggman e Dewald Potgieter na terceira linha - ambos lesionados -, com François Hougaard a ponta e Pieter van Zyl a médio de formação. E os sul-africanos começaram melhor> van Zyl fazia mexer as linhas atrasadas e ofereceu o primeiro ensaio a Bjorn Basson (21‘). No entanto, Lima Sapoanga faria o toque-de-meta para equipa da casa empatando o jogo ao intervalo (13-13). No segundo tempo os anfitriões beneficiaram da pouca experiência da terceira linha sul-africana (concederam 22 “turnovers”) e dos constantes erros do jogo à mão dos visitantes para conseguirem mais dois ensaios por intermédio de Gareth Evans (44’) e Malakai Fekitoa (54’). Os Bulls ainda garantiram o ponto-bónus defensivo como prémio de consolação, quando após mais um alinhamento conquistado por Victor Matfield, Marcel van der Merwe conseguiu ensaiar no último minuto da partida.

Brumbies cimentam liderança australiana

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Os Brumbies reforçaram a sua posição nos lugares cimeiros ao derrotar os Reds em Brisbane. Num jogo onde a dupla dos médios dos anfitriões nunca conseguiu nenhum rasgo de genialidade, a equipa da casa apenas chegou ao ensaio através de fases estáticas. Os Brumbies chegaram ao intervalo a ganhar por 10-20 com ensaios de Scott Fardy (8’) – perante a passividade de Quade Cooper - e Joe Tomane (30’). Os anfitriões marcavam presença no marcador através de um ensaio do flanqueador Beau Robinson após um alinhamento lateral a cinco metros da linha de ensaio dos Brumbies. Quade Cooper, para os anfitriões, e Nic White, para os visitantes, adicionavam os restantes pontos. Os forasteiros no segundo tempo limitaram-se a defender o resultado e White apenas acrescentou três pontos para a sua equipa, enquanto os Reds reduziriam o resultado para 17-23, quando o flanqueador Ed Quirk, efectuou o toque de meta após a sua equipa ter ganho uma formação-ordenada a cinco metros da linha de ensaio da equipa de Camberra. Cooper ainda reduziu a diferença para 20-23, mas os Reds não voltariam a importunar mais a defesa visitante.

Chiefs apenas cumprem

Os actuais bicampeões obtiveram uma vitória sobre os Rebels e mantêm a toada do resto da época: ganhar e jogar q. b. Após terem regressado da tournée sul-africana com dois empates em altitude - frente aos Bulls e Lions - e com Gareth Anscombe a substituir o lesionado abertura All Black Aaron Cruden, os Chiefs voltaram a Hamilton para defrontar a equipa de Melbourne. Num jogo de duas metades distintas, foram os neozelandeses a ganhar o confronto na primeira (19-6) ao ensaiarem por intermédio do segunda-linha Michael Fitzgerald e Anscombe a adicionar os restantes pontos. No segundo tempo, os visitantes entraram mais resolutos e chegaram ao ensaio aos 43 minutos por Shota Horie, com o “15” Jason Woodward a adicionar os restantes pontos. Anscombe, porém, fixou o resultado final em 23-16.

Waratahs não travam os Force

Os Force continuam imparáveis e voltaram a fazer história ao conseguiram uma inédita quinta vitória consecutiva na competição após derrotarem os Waratahs que continuam sem Israel Folau que, de forma polémica, foi impedido de jogar pela ARU, a federação australiana. Com a ausência de Folau e Alofa Alofa, ambos lesionados, coube a Kurtley Beale a responsabilidade de tentar criar alguma magia no ataque da equipa de Sydney. E Beale esteve muito bem no jogo, conseguindo, inclusive, um ensaio (65’). No entanto, a estrela do jogo foi Nick Cummins, o ponta da equipa de Perth, que obteve um “hat-trick” e correu 183 metros com a bola na mão. Os Force chegaram ao intervalo a ganhar (13-9), graças ao ensaio de Cummins (26’) e ao jogo ao pé do médio-abertura sul-africano Sias Ebersohn, enquanto que Beale e Bernard Foley faziam as despesas para os forasteiros. Mas, na segunda metade, voltou a surgir Cummins que, com mais dois toques de meta (49’ e 60’), colocou os Western Force pela primeira vez na sua história, na discussão por um lugar nas meias finais da competição.

Crusaders esmagam Cheetahs 

Os Crusaders voltaram a encontrar a veia atacante e estão relançados na luta pelos “play-offs”. Por outro lado, a época contínua frustrante para os Cheetahs. Numa primeira parte muito táctica, onde apenas houve um ensaio para cada formação - Cornall Hendricks (16‘) para os anfitriões e Israel Dagg (28‘) para os visitantes - Elgar Watts e Colin Slade repartiram os pontos com remates aos postes, que colocaram o resultado ao intervalo em 10-19. A abrir o segundo tempo, o fijiano Nadolo Nasiganiyavi efectuava o seu primeiro ensaio da partida (10-26), mas os sul-africanos responderam com três ensaios em oito minutos - Sarel Pretorius (51’), Teboho Mohoje (53’) e Willie Le Roux (59’) – que colocaram os Cheetahs na frente, por 31-26. No entanto, a defesa da equipa sul-africana voltou a ser demasiado permeável e os forasteiros deram o xeque-mate com ensaios de Tom Taylor (63), Nadolo Nasiganiyavi (67’ e 80’) e Colin Slade (77’) estabelecendo o resultado final em 31-52.

Sharks ganham pela primeira vez fora de casa

Lwazi Mvovo, o “15” dos Sharks, desequilibrou o braço de ferro em Joanesburgo, ao conseguir efectuar o único ensaio da partida (66’), dando assim aos visitantes a primeira vitória da época fora de Durban e precipitando a segunda derrota consecutiva para os anfitriões em casa. O jogo foi dominado pelos avançados de ambas as equipas mas, até ao intervalo, apenas Marnitz Boshoff para os Lions e Fred Zeilinga para os Sharks – o substituto do lesionado Pat Lambie também acabou por abandonar por problemas físicos - pontuaram (6-6). No segundo tempo, o ensaio de Mvovo, acabou por fazer a diferença e, com esta vitória, os Sharks lideram confortavelmente a conferência sul-africana e encontram-se em terceiro na classificação geral.

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