Para Leonardo Jardim, o Sporting está bem encaminhado, mas o jogo em Paços de Ferreira é muito importante e será complicado: “Estar com pontos de vantagem é positivo. Mas nada está garantido e ainda existem 15 pontos em disputa. Está cada vez mais difícil ganhar. Todos os competidores, nesta fase final, empenham-se sempre ao máximo. Criam dificuldades a todas as equipas. O Sporting tem que entender este jogo [com o Paços de Ferreira], como importante. Pode ser a estabilidade do 2.º lugar.”

Se por um lado todas as equipas se empenham, por outro, o Paços de Ferreira, em particular, é, aos olhos do técnico de Alvalade, “uma equipa extremamente difícil de transpor, principalmente no seu reduto”.

“Neste momento, [o Paços de Ferreira] está melhor. É uma equipa que está a utilizar dois jogadores na frente, com grande velocidade. Na transição tem criado grandes dificuldades às equipas adversárias, quer em casa, quer fora. Sabemos que a Mata-Real é um campo onde, nos últimos cinco anos, o Sporting só ganhou uma vez e isto tudo acrescenta dificuldade ao jogo”, explicou Jardim.

Questionado sobre a arbitragem dos jogos, assunto polémico nos últimos tempos, o treinador defende: “Em relação à pressão dos árbitros volto a referenciar: as pessoas têm de ser honestas intelectualmente, de forma a fazerem uma análise da época desportiva, e perceber se o Sporting pressionou em algum momento as arbitragens.”

“Ainda no último jogo, [a arbitragem] errou com certeza num dos lances a favor do Sporting e errou num dos lances a favor do [Vitória de] Guimarães. Como o treinador do Sporting errou, como o treinador do [Vitória de] Guimarães errou e como os jogadores erraram em algumas situações. Influenciou no resultado? Sinceramente temos de ter alguma honestidade na altura de olhar para as coisas. No último jogo acho que o árbitro não teve influência”, acrescentou.

Relativamente à decisão tomada pelo Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, que permitiu a permanência do FC Porto na Taça da Liga, em detrimento do Sporting, Leonardo Jardim apenas disse que “decide quem tem poder para decidir”.