VideocliP3 do ano 2013

Decidimos facilitar-vos a vida e propomos dez vídeos para a escolha do VideocliP3 do ano 2013

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P3

No início do ano de 2013 o P3 criou, a partir da nossa sugestão e com nossa parceria, um espaço único num órgão de informação online em Portugal: uma galeria dedicada à criatividade dos videoclipes nacionais, porque deles já cuidávamos. Fomos então selecionando essencialmente a partir do que as pessoas adicionavam à nossa plataforma colaborativa, em VIDEOCLIPE.PT, e aqui “expusemos” um por semana. Acompanhados de informação sobre os autores e os projetos musicais. Melhor, tentamos enquadrar ou dar pistas de interpretação e adesão às propostas musicais e visuais. E sempre que possível, fornecemos um pouco de conhecimento sobre este criativo género audiovisual que enfrenta novos desafios conceptuais. No fundo, mais do que jornalismo musical, uma verdadeira curadoria.

A lógica dizia-nos: se as pessoas nos adicionam os vídeos, também devem ser elas a eleger o “melhor”. Mas decidimos facilitar-vos a vida e propomos dez para a escolha do VideocliP3 do ano 2013.

Por favor, revejam os candidatos. No texto, ou na lista ao lado (basta bater o rato nos sublinhados, ou o dedo, conforme a maquineta em que estão a ler isto).

“EWE”, dos Throes + The Shine, foi, curiosamente, o grito de apresentação da banda e desta mesma galeria. Simbolicamente, claro, era uma vontade também nossa, a de quebrar as rotinas ou a pasmaceira de nada fazer. De mexer com isto. A ideia de transformar grito em corpo foi do coletivo Lumatera.

No mês seguinte, os leitores do P3 ficaram a saber que havia uma consola portuguesa, mas afinal nesta MGDRV ainda só se jogava “Cascavel”. E que o visual do jogo era criado por André Madeira. O primeiro de vários Andrés que aqui revelamos, porque no mês seguinte, o de apelido Gaspar aprimorou, em intenso contraponto visual, uma Lisboa irreal para o videoclipe “For Real” de Orlando Santos. Quem não podia faltar era Vasco Mendes (apareceu cá três vezes), com a vibração urbana de White Haus em “How I Feel”. Já verão, em julho, fomos ao circo dos The Soaked Lamb, ver “Palhaços”, e verificamos que, enfim, era o nosso circo da desgraça, porque metaforicamente Nuno Dias assim o montou.

Após o verão tivemos um arrepio com os peixe:avião, e dissemos mesmo que eles arrepiam pele e osso. Era também o nome do videoclipe em suspensão emocional assinado por outro André, o Tentugal. Se não reconhecem este nome, por certo já “confiaram” no seu projeto musical. Outro projeto confiável, os Linda Martini, estava outra vez de “Volta”. Neste, o realizador Bruno Ferreira fê-los atravessar para outra realidade. Não aquela para a qual A Naifa se preparava e se dirigia na nova Tourada. Essa, era a realidade da rua, ideia de Diogo Varela Silva e Ricardo Almeida que aí os quiseram filmar, desde o palco.

Às portas de dezembro, além do frio, tivemos um esplendor campestre. Alexandre Azinheira deslumbra-nos com a paisagem que filmou para “Os Lírios do Campo” de Manuel Fúria, e com os olhares do protagonista. E à chegada do Natal fomos presenteados com mais uma fantasia urbana de Vasco Mendes para White Haus, em “No Mistakes”. E aí também tentamos não nos enganar ao profetizar altos voos à criatividade dos videoclipes portugueses, mas como sabem, este foi o nosso primeiro ano. Agora, o primeiro VideocliP3 do Ano é vosso.

Vamos a votos? Basta votar neste link (os votos nos comentários não são quantificados). Votação aberta até ao dia 12 de Janeiro (até às 23h45).

Artigo actualizado a 13 de Janeiro com os resultados da votação (à esquerda).

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