Inaugurada nova esquadra da PSP na baixa de Lisboa
Esquadra substitui a que funcionava no Terreiro do Paço
"É fulcral no dispositivo de Lisboa. Tem uma especial responsabilidade nesta zona da Baixa, que é visitada por milhares e milhares de turistas", disse no final da cerimónia de inauguração.
A esquadra, que vai ter em funções um subcomissário, três chefes e 66 agentes, situa-se no número 68 da Rua da Prata e substitui a que funcionava no Terreiro do Paço, nas antigas instalações do Ministério da Administração Interna, e que vão ser reconvertidas numa unidade hoteleira.
"Para os cerca de 70 elementos da PSP que aqui prestam serviço é um salto enorme nas condições de trabalho que passam a ter e também nas condições muitíssimo melhores de atendimento e acolhimento a quem tem de se dirigir à PSP", acrescentou o ministro.
Miguel Macedo referiu ainda que a nova esquadra é o resultado de um trabalho conjunto com a Câmara de Lisboa e "possibilitou uma boa solução para um problema que se arrastava há dois anos".
As novas instalações têm um espaço para atendimento ao público, uma sala de Apoio à Vitima, salas para o Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade, depósito de armamento, formação e outras actividades.
Presente na cerimónia, o presidente da autarquia aproveitou para pedir ao ministro solução para dois problemas que afectam o turismo na cidade: carteiristas no eléctrico 28 e venda de "produtos de natureza diversa" na Rua Augusta.
António Costa disse ainda que continua disponível para trabalhar com o Governo na reestruturação do dispositivo territorial da PSP em Lisboa, defendendo mais agentes na rua e a não multiplicação de esquadras.
Em resposta, Miguel Macedo disse que pretende arrancar ainda este ano com a racionalização das estruturas em Lisboa. "Podemos partir para a fase de efectivo rearranjo das divisões e dispositivos para garantirmos uma maior presença, visibilidade e proximidade", afirmou.
No final da cerimónia, e quando questionado sobre a instalação de câmaras de videovigilância na Baixa e no Bairro Alto, um processo que se arrasta desde 2012, o ministro não entrou em pormenores, afirmando que o projecto "está a ser concretizado pela Câmara Municipal de Lisboa".
"Procedemos à alteração da lei, a Câmara de Lisboa manifestou interesse na concretização desse projecto e ele está a ser concretizado. Estão os procedimentos em curso, em articulação com a PSP", afirmou.
No início de Abril, fonte da PSP disse à Lusa que estavam a ser instaladas as 27 câmaras de videovigilância no Bairro Alto e que o processo na Baixa, numa área que chegará ao Cais do Sodré e que se estenderá ao longo do Martim Moniz, Intendente e Avenida Almirante Reis, até à Alameda Dom Afonso Henriques, num total de 52 câmaras, estava "parado".