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Maioria satisfeita com crescimento, oposição pessimista para 2014

Partidos reagem a números do INE que apontam para crescimento de 0,2% do PIB no terceiro trimestre deste ano.

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José António Branco foi ao Parlamento dizer que aprova a fusão do SIS e do SIED Pedro Cunha

O deputado do PS Rui Paulo Figueiredo admitiu que o crescimento de 0,2% do PIB é “naturalmente positivo”, mas “não é o milagre económico” de que fala o Governo. “O que os dados nos dizem é que o crescimento débil, muito débil radica na procura interna e isso pode estar em causa no próximo ano”, afirmou aos jornalistas no Parlamento, referindo-se ao Orçamento de Estado para 2014.

Também Mariana Mortágua, deputada do BE, atribui o crescimento do PIB ao consumo interno. “Este pequeno aumento do consumo acontece quando o Tribunal Constitucional trava os cortes dos subsídios”, afirmou, concluindo que “cada vez que o Governo falha nos planos de austeridade a economia melhora”.

O deputado do PCP Paulo Sá reconhece o crescimento do PIB de 0,2% neste terceiro trimestre do ano, mas faz a comparação com dados do período homólogo de 2012. “Em termos anuais é uma recessão. O que temos é a austeridade”, afirmou, reiterando a exigência de "uma nova política e de um novo Governo".

Outra leitura faz o porta-voz do PSD, Marco António Costa, que vê os números com "satisfação" embora "moderada e cautelosa". "Não sendo razão para todos rejubilarmos sobre este tema é razão para nos sentirmos mais confiantes relativamente ao futuro, particularmente depois de termos recebido em 2011 um país que estava na pré-bancarrota, verdadeiramente enfiado dentro de um buraco escuro. Começamos hoje a ver sinais positivos que se acumulam nas diferentes vertentes de actuação da nossa economia e também sinais na área social que são relevantes", afirmou Marco António Costa. 

Mais optimista, o líder parlamentar do CDS, Nuno Magalhães, assinalou esta quinta-feira como “um dia importante” para Portugal já que marca o fim da recessão técnica. 

“É um sinal que não acontecia há 1004 dias e há dois trimestres. Mesmo em relação ao período homólogo de 2012 houve uma redução para metade da queda do Produto Interno Bruto”, afirmou Nuno Magalhães.

Confrontado com a crítica da oposição que atribui estes números aos chumbos do Tribunal Constitucional, o dirigente centrista diz não ser sensato “desvalorizar o mérito dos trabalhadores e o esforço das empresas”. 

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