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As Boas Raparigas… o teatro desceu à rua

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A companhia teatral As Boas Raparigas... está a celebrar os 20 anos de actividade com uma exposição de fotografias de Paulo Pimenta (fotojornalista do PÚBLICO) distribuída por vários "múpis" do Porto, das Antas à Foz. São 20 fotografias recolhidas ao longo de duas décadas de produção teatral, de peças como "Pelo Buraco da Fechadura", "Diálogo em Ré Maior" ou "Duas Senhorinhas Rumo ao Norte", e que Paulo Pimenta registou desde a primeira hora. "Histórias Mínimas", de Javier Tomeo, foi a primeira peça criada pela companhia fundada por Carla Miranda, Maria do Céu Ribeiro e Andreia Oliveira, sob a direcção de Rogério de Carvalho que, no final dos anos 90, viria a tornar-se o director artístico do grupo. As três actrizes fundaram a companhia em 1993 e adoptaram o nome As Boas Raparigas Vão para o Céu, as Más para Todo o Lado sob influência de uma canção espanhola. “Encontrámos num CD da Rosa Zaragoza uma faixa com o nome "Las niñas buenas van al cielo; las malas, a todas partes" e foi um pouco por influência dele que decidimos adoptá-lo”, explicou à Lusa Maria do Céu Ribeiro, acrescentando tratar-se de “um provérbio muito conhecido e já antigo”. As Boas Raparigas... estrearam no mês passado em Guimarães a peça "Ocidente" e, apesar das dificuldades “cada vez maiores”, avança Maria do Céu Ribeiro, a primeira peça que deverão estrear no próximo ano será uma adaptação d’"A Farsa", de Raul Brandão, com encenação de António Júlio. Até 21 de Novembro.