Google vai passar a destacar “artigos de fundo” nos resultados de pesquisa
Segundo a empresa, este tipo de conteúdo corresponderá a 10% das necessidades diárias de informação das pessoas.
Num exemplo que deu para uma pesquisa em inglês sobre censura, o Google seleccionou um ensaio da revista americana New Yorker do escritor Salman Rushdie, um texto do britânico The Guardian sobre a censura na Internet (assinado pelo presidente não executivo do Google, Eric Schmidt, e pelo director de um think tank da empresa, Jared Cohen) e um artigo do jornal americano Wall Street Journal sobre a censura online no Irão.
O Google tem-se esforçado para apresentar resultados de consumo rápido que respondam muito depressa a questões dos leitores. Muitas pesquisas (por exemplo, pelo nome de celebridades ou de locais) devolvem uma página de resultados que contém um ficha de informação com dados essenciais, extraídos das várias páginas que o motor de busca indexa. Outras podem devolver logo no topo da página informação sobre o estado do tempo ou a localização de um edifício.
De acordo com a empresa, porém, nem sempre as pessoas estão à procura de uma pequena informação e os artigos de fundo correspondem “talvez” a 10% das necessidades diárias de informação dos utilizadores. Como é frequente com este tipo de novidades, a nova funcionalidade começará por estar disponível apenas no Google.com em inglês.