"A direita venezuelana não pode derrotar a revolução", lançou Maduro durante uma cimeira regional em Guayaquil, no Equador, onde se reuniram os presidentes dos países da América do Sul. "Ela não o pode fazer com golpes nem com contra-golpes, não o conseguiu nas eleição e agora faz invenções dementes", acrescentou.

O Presidente da Venezuela desmentiu as informações dadas por Guillermo Cochez, um antigo embaixador panamiano na Organização dos Estados Americanos, que divulgou um alegado certificado de nascimento de Nicolás Maduro, onde a localidade de nascimento é Cucuta, na Colômbia, na fronteira com a Venezuela.

"Eu sentir-me-ia orgulhoso se tivesse nascido em Cucuta, orgulhoso de ser colombiano, mas eu nasci em Caracas", esclareceu o chefe de Estado venezuelano.

No mesmo dia, Carlos Arias, um responsável pelos registos de nascimento da administração colombiana, confirmou que o documento apresentado pelo ex-embaixador é falso pois não tem as "mesmas características" que os certificados daquele país.

O caso tem suscitado grande polémica na Venezuela. Henrique Capriles, líder da oposição e vencido nas últimas eleições presidenciais, contesta e garante que a informação é verdadeira e que o resultado das eleições deve ser invalidado. "Nicolás, eu pergunto-te: onde é que nasceste? Os venezuelanos têm esta dúvida", lançou Capriles, apelando a que o Presidente mostre o seu certificado de nascimento.