Depois de serviços como o Spotify terem chegado a Portugal, é a vez do Napster navegar por terras lusas a partir desta terça-feira, 4 de junho. O lançamento da versão portuguesa coincide com a estreia do serviço em mais 13 países europeus.
São 20 milhões de músicas disponíveis online e offline em diversas plataformas — além de computadores pessoais, o Napster está disponível para iPhone, iPad e iPod Touch, bem como smartphones e tablets Android, smart TVs e sistemas de entretenimento doméstico. O serviço também oferece sessões ao vivo e entrevistas exclusivas com artistas. Isto está disponível através de uma subscrição mensal de 9,95 euros.
O Napster foi originalmente fundado como uma plataforma de partilha de ficheiros de música em 1999. Criado por Shawn Fanning e Sean Parker, veio revolucionar o mundo da música, ao permitir que utilizadores fizessem downloads de arquivos mp3 de forma descentralizada, tendo, cada um, funções simultâneas de cliente e servidor (partilha "peer-to-peer", ou P2P).
Da revolução ao serviço "streaming"
Desde a sua criação, ganhou um estatuto de culto pela revolução que trouxe ao mundo musical, e não só. No entanto, esta partilha gratuita causou problemas à empresa, pelo que evoluiu para o serviço "streaming" de música que é na actualidade.
Para Thorsten Schliesche, vice-presidente e director-geral para a Europa do Napster, o mercado português suscita o interesse da empresa. "Sabemos que os fãs de música em Portugal estão realmente ligados ao digital, de facto, trata-se do único segmento de música com crescimento de vendas", acrescenta.
Além de Portugal, o serviço está disponível, a partir desta terça-feira, na Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Noruega, Suécia e Suíça. Quem quiser experimentar o Napster, pode fazê-lo gratuitamente por um período de 30 dias.