Floricultura em expansão

Portugal produz mais flores e plantas desde 2002.

Foto
Comunicação entre abelhas e flores é sofisticada, reconhecem cientistas Reuters

 Em Portugal, existem 1010 explorações com culturas florícolas que ocupam uma área de 1365 hectares, dos quais 564 com flores de corte, 185 com folhagens de corte e 617 com plantas ornamentais. Apesar de todos os tipos de floricultura terem aumentado a sua área de cultivação, as plantas ornamentais foram as que aumentaram mais a sua superfície: mais 240 hectares nos últimos 11 anos.

Vinte por cento da superfície é ocupada pela prótea, a flor de corte mais representativa. Já o feto é a principal folhagem de corte e a fúchsia (brincos de princesa) a planta ornamental mais comercializada.

Estes aumentos devem-se em parte ao facto de as explorações terem aumentado a sua dimensão. A área base média de floricultura por exploração foi de 1,4 hectares em 2012, representando então um aumento de 85% face a 2012.

A expansão das áreas de exploração levou a um aumento do volume de trabalho por unidade produtiva, crescendo 27%. A produtividade no sector também aumentou, com um hectare a necessitar de 2,7 unidades de trabalho anual em vez de quatro.  

Apesar do aumento da produção florícola, o país ainda não consegue satisfazer o consumo interno. Portugal continua a importar flores de corte, especialmente da Holanda que representa 77% das importações. A balança comercial das flores de corte é de -11,8 milhões de euros, um valor que tem vindo a diminuir dado o aumento das exportações em 55% desde 2002. O principal país importador de flores portuguesas é também a Holanda (43%), com Espanha a representar 35%.

Sugerir correcção
Comentar