Só cinco hospitais têm nota máxima no tratamento de enfarte de miocárdio e AVC

Maior parte dos hospitais tem excelência clínica, mas só cinco consegue nota máxima no enfarte agudo do miocárdio e no acidente vascular cerebral, duas das principais causas de morte em Portugal.

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Ao todo foram avaliados 162 hospitais públicos, privados e do sector social Rui Gaudêncio
Apesar deste bom resultado global, nas áreas do enfarte agudo do miocárdio e do acidente vascular cerebral, duas das principais causas de morte em Portugal, só uma unidade e quatro, respectivamente, conseguiram obter a classificação superior (qualidade III), ficando-se a maior parte pela intermédia. Além disso, nenhum dos hospitais obteve a classificação máxima na área de pneumonia em pediatria.

A ERS testou a dimensão de excelência clínica de 120 unidades hospitalares, naquela que foi a primeira avaliação anual deste ano do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde (SINAS) — que desde 2010 avalia a qualidade global dos estabelecimentos de saúde com internamento.

Dos 18 hospitais que não conseguiram estrela, em 12 não foi possível chegar a conclusões porque os dados recolhidos não se revelaram suficientes ou ainda estavam a ser organizados. As restantes seis recusaram-se a ser avaliadas.

Nas áreas avaliadas pela primeira vez este ano pela ERS — unidades de cuidados intensivos, cirurgia vascular e cirurgia do cólon —, a maior parte dos estabelecimentos não conseguiu também obter a classificação superior, ficando-se a maior parte pela intermédia.

Cinco hospitais conseguiram o nível de qualidade superior em cuidados intensivos (e outros 14 o nível intermédio), enquanto na cirurgia vascular só um obteve a classificação máxima (quatro ficaram-se pela intermédia e um pela qualidade I). Na cirurgia do cólon, três conseguiram obter o nível de qualidade superior e 16 o intermédio.

 

 

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