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Cativos

Talvez Isabelle Hup­pert fosse a última actriz a poten­ciar ten­são entre “ficção” e “doc­u­mentário”, já que é diluível, pode desaparecer nos filmes - veja-se Home, de Ursula Meier (2008). Anulada essa possibilidade na inclusão da vedeta francesa num habitat selvagem de não-profissionais e de profissionais não reconhecíveis, Brillante facilita a normalização ficcional: sequên­cia for­matada de planos como num action movie, difi­cul­dade em con­tornar o episódico... É um revés na duração dos planos, no fôlego expansivo que, com Kinatay e Lola, parecia em plena actividade - Brillante não se recompôs, o posterior Thy Womb ainda anda às apalpadelas. V.C.

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