Um policial de produção britânica, a ligar o universo dos gangsters a tenebrosas conspirações governamentais que fazem dos gangsters indivíduos decentes e honrados. Nada que não se tenha já visto, mas que raramente se viu tão mau. A história resulta formulaica, e é impressionante como nenhuma personagem consegue existir. Eran Creevy (que vem do mundo dos telediscos) faz o “visual” prevalecer sobre qualquer espécie de movimento, de onde resulta que mesmo as cenas de acção pareçam clips publicitários (há uma cena de perseguição automóvel que, extraída ao contexto, daria um razoável anúncio à Alfa Romeo). Do cenário, edifícios novos algures na Londres “moderna”, Creevy só releva as superfícies envidraçadas e as luzinhas, numa insensibilidade que se completa pela horrorosa fotografia, banhada num azul metálico sem graça nenhuma (é uma moda: hoje há imensos filmes cobertos por este azul metálico). Chatíssimo, e feio, muito feio.
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