Um Papa estendido no chão, em penitência

Os cristãos celebram na Sexta-feira Santa o julgamento, paixão, crucificação e morte de Jesus Cristo.

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Na basílica, apenas a cruz está iluminada, acentuando o clima de penitência Max Ross/Reuters

Milhares de pessoas, entre elas o corpo diplomático acreditado na Santa Sé, assistiram ao ritual da sexta-feira , que é o único dia do ano em que não se celebra missa no mundo católico.

Trata-se da sexta-feira antes do domingo de Páscoa. Hoje os cristãos celebram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, que segundo a tradição ressuscitou ao terceiro dia (domingo).

Após a Paixão de Cristo (cantada por três diáconos acompanhados por um coro), o chefe da Casa Pontifícia (o grupo de pessoas que coordena as cerimónias oficiais do Papa; antes de Paulo VI lhe ter mudado o nome chamava-se Corte Pontífice), o franciscano Raniero Cantalamessa, pronunciou a homilia, a explicação doutrinária que faz parte da litúrgia da missa e de outras celebrações.


Uma cruz coberta com um pano vermelho, colocada no altar-mor da basílica (apenas a cruz está iluminada para acentuar o clima de penitência), preside à cerimónia e foi diante dela que o Papa Francisco se prostou.

À noite, às 21h de Roma (menos uma em Lisboa), o pontífice vai presidir à cerimónia da Via Sacra no Coliseu romano.


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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