Protestos em Nicósia contra as medidas que Chipre está a negociar

“É a terceira guerra mundial, sob uma forma económica”, disse uma manifestante.

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Protestos têm marcado a capital do Chipre Nuno Ferreira Santos

Cerca de 500 membros do partido comunista Akel – com 19 dos 56 assentos parlamentares – concentraram-se junto a instalações da Comissão Europeia na cidade. “É a terceira guerra mundial, sob uma forma económica”, disse uma manifestante, Marina Charalambous.

“Vão deixar-nos morrer de fome para salvar o grande capital”, disse outro manifestante, Stavros Georgiou. “O que é preciso fazer para salvar completamente a nossa economia é recusarmo-nos a pagar a dívida e a nacionalizar os bancos”, completou.

Ao mesmo tempo, cerca de 200 pessoas, na maior parte funcionários de bancos ameaçados de falência, concentraram-se diante do palácio presidencial.

O Presidente Nicos Anastasiades esteve este domingo em Bruxelas, em negociações com o Conselho Europeu, Comissão Europeia, Banco Central Europeu, FMI e Eurogrupo para tentar encontrar uma solução para um empréstimo de 10.000 milhões ao país.

Até às 20h, não havia resultados desses contactos, essenciais para uma reunião dos ministros das Finanças da zona euro logo a seguir, e que iria decidir o apoio a Chipre.

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