Governo só espera dívida pública nos 60% do PIB em 2040
O crescimento do PIB assumido utiliza a variação total de preço, o que inclui mudanças no preço derivadas da inflação por exemplo.
"Já outros países passaram por este processo. No início da década de 90 países nórdicos tinham défices excessivos muito elevados e dívida muito elevada. Alteraram a sua estrutura, alteraram os seus orçamentos e durante anos conseguiram. Não acho que exista aqui uma fatalidade para Portugal não conseguir esta redução da divida, mas há que naturalmente trabalhar para isso", respondia o governante, após uma pergunta do deputado Pedro Filipe Soares do Bloco de Esquerda.
Num aparte à resposta do secretário de Estado, o deputado Socialista João Galamba considerou estes cálculos como uma "fantasia" e sublinhou que essa redução nos países nórdicos apontada por Morais Sarmento acontecia num contexto de ajustamento de um só país e não em que o "mundo ocidental todo" estaria no mesmo caminho.
O governante respondeu apenas que este trajecto teria de ser visto numa óptica de médio, longo prazo.