Cerca de 200 pessoas abraçam a Casa da Música

António Jorge Pacheco, João Fernandes e o bloquista João Teixeira Lopes participaram na manifestação no Porto.

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“Um Governo que desinveste na cultura não acredita no futuro. Um Governo que não honra os seus compromissos não merece a confiança dos cidadãos e das cidadãs do país que governa”, diz a carta "Um Abraço à Casa da Música", que mobiliza para este domingo um protesto contra o corte de verbas que originou, a 18 de Dezembro, a demissão em bloco da administração da instituição.

Cerca de 200 pessoas começaram, pouco antes das 16h, a organizar-se em torno do edifício desenhado pelo arquitecto holandês Rem Koolhaas e cujo funcionamento os membros da sua administração, presidida por José Manuel Dias da Fonseca, consideraram estar em causa após a confirmação de que a instituição sofreria um corte adicional de 10% no seu financiamento. O anterior secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, tinha firmado um corte de apenas 20%. No entanto, o actual secretário de Estado, Jorge Barreto Xavier, anunciou no início de Dezembro que o corte na dotação do Estado seria, afinal, de 30%.

Quando da sua demissão, o conselho de administração fez saber em comunicado que considerava não estarem reunidas as condições que até então "garantiram o sucesso da fundação”. O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, reagiu no mesmo dia afirmando que mantém o "empenho na continuação do projecto da Casa da Música”, mas os motivos na origem da demissão do corpo administrativo da instituição portuense mereceram críticas de vários quadrantes políticos e do sector da Cultura. com J.A.C.

Notícia actualizada e corrigida às 16h34
 
 

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