A arquitecta Zaha Hadid, Prémio Pritzker em 2004, venceu o concurso para a criação do projecto do novo estádio nacional japonês, em Tóquio, que deverá estar pronto em 2018.
O júri presidido por Tadao Ando aposta na versatilidade do projecto de Hadid para um estádio apto para eventos desportivos ou culturais.
O novo estádio, com 80 mil lugares, vai ser palco do Campeonato Mundial de Rugby em 2019 e potencialmente dos Jogos Olímpicos de 2020, caso Tóquio seja escolhida como cidade anfitriã (que concorre com cidades como Madrid e Istambul, sendo a decisão do Comité Olímpico Internacional conhecida em Setembro de 2013).
A arquitecta iraquiana tem um orçamento de mais de 750 milhões de euros para pôr em prática o seu projecto, cujos críticos comparam ao seu recente edifício desenvolvido no Reino Unido, o Aquatics Centre, usado nos Jogos Olímpicos deste ano.
O presidente do Comité Olímpico Japonês, Tsunekazu Takeda, qualificou o projecto de Hadid como “o melhor dos melhores”. A construção deverá começar no final de 2015, algum tempo após a demolição do actual estádio nacional.
Entre onze equipas de arquitectos, o atelier de Zaha Hadid fez um projecto que "não só está previsto para organizar o tráfego circundante, gerir a circulação de grandes massas de pessoas e oferecer uma experiência emocionante para os espectadores", mas também usar tecnologia de ponta "para apoiar um telhado operável e assentos ajustáveis", ideais para todo o tipo de eventos no local, disse o arquitecto e presidente do júri do concurso, Tadao Ando, em comunicado.
O Japão recebeu os Jogos Olímpicos pela última vez em 1964, que se realizaram no actual estádio nacional, desenhado por Mitsuo Katayama e construído em 1958.