A “última valsa” dos LCD Soundsystem, num filme-concerto pontuado pela “introspecção” de James Murphy. Modelo consagrado e porventura inevitável - “é sempre a mesma cantiga”, e se calhar não pode mesmo ser outra - que torna todos os filmes do género muito parecidos, variando apenas a música e a relação que o espectador tem com ela e com quem a faz. O que acaba por decidir o essencial: se o leitor adora os LCD vai dar o seu tempo por muito bem entregue; se (e é o nosso caso) os ouve com uma distância temperada aqui e ali por alguma curiosidade não passará um mau bocado perante Shut Up and Play the Hits, mas também não terá nenhuma experiência lifechanging. Nada de especialmente censurável: sempre foi assim, os filmes-concerto não se fazem para converter pessoas, mas para chamar aqueles que, de qualquer modo, já iam à missa.
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