A moto mais cara é uma BMW K1100, de 1992, proposta por 1245 euros. A autarquia não revela a quilometragem de nenhuma das motos, mas há ainda quatro Casal 50, todas de 1997, uma por 140 e três por 143 euros. Curiosamente, há quatro Yamaha 50, que embora mais recentes, de 2002, são propostas por valores semelhantes. O lote completa-se com duas Yamaha 250, também de 2002, por 554 euros.

Tudo somado, os valores-base de licitação somam cerca de 3500 euros. Os interessados poderão observar as motos na Rua do Bolhão, 162/164, nos dias úteis e mediante marcação prévia junto da Divisão Municipal de Cadastro e Inventário. As propostas devem ser enviadas, em carta fechada, até ao próximo dia 26 e a abertura das mesmas acontecerá no dia 30. As propostas obrigam ainda ao preenchimento de um formulário disponível no site da Câmara do Porto, na zona dos Destaques.

A autarquia avisa que "não se responsabiliza pelo estado operacional do motociclo, nem oferece qualquer garantia pós-venda". A alienação de cada uma das motas será feita à proposta mais elevada e esta terá obrigatoriamente de superar, pelo menos um cêntimo, o valor-base proposto para cada um dos motociclos. Se houver casos de empate, a Câmara do Porto irá convidar cada uma das partes que fizeram as propostas a melhorar as mesmas.

Ao contrário de imóveis cuja venda recente foi adiada pela câmara devido à falta de compradores, neste caso os 12 motociclos deverão ser mesmo transaccionados. Isto porque, no caso de não surgir nenhum comprador, a autarquia "poderá ajustar directamente a uma entidade que manifeste interesse em adquirir pelo valor-base de licitação proposto no presente procedimento".