Governo aprova propostas para extinguir ou mudar o estatuto de 139 fundações
A lista das fundações e o seu destino não constam do comunicado do Conselho de Ministros no qual o Governo dá conta do processo de censo às fundações.
Em causa está o universo de fundações avaliadas por um grupo de trabalho no âmbito do processo de “extinção, de redução ou cessação de apoios financeiros públicos e de cancelamento do estatuto de utilidade pública”.
O Ministério das Finanças não divulgou essa lista, que, segundo a Lusa, deverá ser conhecida ainda esta semana.
Foram 558 as fundações que responderam ao censo, mas da avaliação foram excluídas as “fundações de origem canónica ou de outras confissões religiosas”, o que reduziu o número de fundações avaliáveis para 404. Destas, 174 são de solidariedade social (abrangidas pelo Estatuto das Instituições Particulares de Solidariedade Social), cujo processo de avaliação ainda está por concluir.
O número de fundações já avaliadas ficou, assim, reduzido a 230. Faltam ainda as fundações que não responderam ao censo, “estando em curso a sua identificação individual para aplicação das sanções legalmente previstas”.
Com a extinção de fundações, a redução ou o corte de apoios, o Governo espera poupar entre 150 milhões a 200 milhões de euros por ano, reduzindo a cerca de metade do apoio financeiro concedido.
Para a conclusão do processo, adianta o Governo no comunicado, “seguem-se agora os procedimentos legalmente exigidos pelo Código do Procedimento Administrativo”.