A imagem, divulgada na quinta-feira, foi captada pelo satélite Aqua, da agência espacial norte-americana, a 6 de Agosto. Naquele dia, o centro da tempestade estava localizado no oceano Árctico. Hoje, a tempestade já se dissipou.

Paul A. Newman, cientista da NASA no Centro de Voos Espaciais de Goddard, em Greenbelt, estima que nos últimos 34 anos de registos de satélite apenas foram registadas oito tempestades de força semelhante a esta durante o mês de Agosto. “É um fenómeno muito pouco comum, especialmente porque está a acontecer no Verão. De facto, são mais frequentes no Inverno”, disse, em comunicado.

Tempestades no Árctico como esta podem ter um grande impacto no gelo no mar, causando o seu rápido degelo. Tudo porque, por exemplo, podem fragmentar o gelo em bocados e empurrá-los para zonas mais quentes ou ainda porque podem fazer subir águas mais quentes das profundidades do oceano Árctico, explica a NASA.

O satellite Aqua passa sobre os pólos várias vezes por dia.