Sketches de humor apenas funcionais, aquilo que se espera... Depois, pedaços de A Família Adams, A Morte Fica-vos Tão Bem, ou de A Guerra das Rosas... Ou seja, um Burton razoavelmente preguiçoso a abrir janelas várias para ver se faz corrente de ar no seu cinema (sopra uma brisa, apesar de tudo; Alice no País das Maravilhas cheirava a mofo). Mas a matriz televisiva fica por disfarçar. Tudo se passa como se Helena Bonham Carter ou Michelle Pfeiffer fossem guest stars de um show a que chegam para debitar as lines. Johnny Depp, aquele romantismo terminal com que se sacrifica (o final, já agora, está ao nível do melhor Burton de sempre) é que garante que o barro pega à parede.
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