Ezra Miller cresceu (era o adolescente de "Afterschool" de Antonio Campos), o olhar tornou-se intimidante e Lynne Ramsay aproveita-se dele o mais que pode para filmar um “monstro” (é assim que o filme o mostra), adolescente que entrou na escola e assassinou, com arco e flecha, os colegas. A evocação do filme de Campos, na verdade, é uma “bengala”, porque não podiam ser mais diferentes a construção subtilíssima de um edifício do medo, como o tactear de um gigantesco cérebro (Afterschool), e a escatologia de Ramsay num filme encandeado pelos seus próprios efeitos. É uma realizadora que, claro, acredita que está a fazer “arte”. Mas a coisa é grosseira.
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