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"M", o último EP de Stereoboy, vai ser apresentado na digressão "aMor na tua sala"

Paulo Cunha Martins
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Stereoboy, projecto que começa e acaba em Luís Salgado, vai a casa das pessoas falar de amor. "M", o último EP, apresentado publicamente no Porto no passado fim-de-semana, é um disco tão "íntimo e intimista" que uma digressão pelos lares portugueses faz muito mais sentido. 

"São coisas muito pessoais", confessa, ao P3, Luís Salgado, que espera, desta forma, recuperar este "intimismo ao vivo".

Depois de "Bubble Pop Core", lançado pela Optimus Discos, uma travessia pop assumidamente colorida, Luís Salgado recolheu-se no quarto e gravou um disco sobre o "M" dos vários tipos de amor. "O 'M' de mulher, de Maria, o nome da minha filha. O amor de pai, o amor sussurrado, o amor violento."

São canções pop, ingénuas, até infantis. É também um disco de colaborações. Para além da "habitué" Helena Veludo, participam Rui Maia, Sofia Arriscado, JP Coimbra, Daily Misconceptions e os Birds are Indie, que emprestam as vozes a uma quadra memorável ("When I look at you tonight / I see a younger Michael Stipe / This is really how I fell / You're as pretty as Kim Deal"). Ao vivo, Luís adopta um formato mais acústico, juntando-se a Íris Rebelo e João Santos, mais uns quantos brinquedos e "gadgets".

A digressão "aMor na tua sala" começa no próximo ano e deverá durar seis meses. Os interessados só têm de enviar um e-mail a pedir mais informações, nomeadamente o custo da actuação. Só depois é que o Stereoboy irá fazer o circuito habitual de concertos. A exclusividade do formato ao vivo repete-se também no EP, cuja edição é limitada a 150 exemplares numerados. Luís Salgado justifica: "Hoje é tudo tão massificado que, quanto mais pessoais e mais direccionados os objectos forem, mais as pessoas se interessam." Mas, no fim de contas, "o que interessa é a música".

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João Santos, Íris Rebelo e Luís Salgado Paulo Cunha Martins
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