A Gum Busters já removeu um milhão de pastilhas elásticas das ruas de Lisboa e do Porto nos últimos três anos. A empresa é contratada por câmaras municipais e instituições privadas para diminuir o número de manchas que se acumulam nos passeios.
A empresa utiliza uma máquina de remoção, que contém um depósito de água e outro de detergente biodegradável com PH neutro, para não danificar o pavimento. As pastilhas desaparecem com a ajuda de uma escova e com a acção do vapor seco, que amolece a chiclete e torna mais fácil a sua remoção. Esta técnica nasceu na Holanda, mas espalhou-se por toda a Europa.
A Gum Busters, segundo Tiago Henriques da Silva, responsável pela empresa em Portugal, foi a primeira do género a surgir no país, em 2008, abrindo um mercado que na altura não existia, embora a sua actividade não se circunscreva à remoção de pastilhas elásticas.
Segundo um preçário adoptado internacionalmente, sublinha Tiago Henriques da Silva, retirar uma só chiclete pode custar cerca de 35 cêntimos. E demora... seis segundos. Entretanto, várias empresas surgiram, com o a Every Clean, que também se dedica à remoção de "grafittis".
A associação mundial de produtores de pastilhas elásticas defende que as primeiras chicletes remontam à pré-história e que estas eram de resina retirada das árvores. Ao certo, sabe-se que a primeira pastilha a ser comercializada foi introduzida em 1848 e que a primeira patente foi registada, ironicamente, por um dentista do Ohio, 21 anos depois.
A chiclete moderna nasceu quando António Lopez de Santa Anna, um general mexicano exilado nos EUA, deu emprego a um inventor de Nova Iorque chamado Thomas Adams. A primeira chiclete Adams chamava-se New York no. 1. Foram os militares dos EUA quem espalharam o seu consumo, durante a segunda Guerra Mundial, pela Europa, África e Ásia.