Uma cineasta em movimento, a tentar desprender-se de motivos e recorrências - as crianças filmadas com o peso do mundo às suas costas - e a aprender a ficar com os adultos, acrescentando por aí coisas ao seu mundo figurativo (há uma sensibilidade que se descobre aqui, por exemplo, perante os espaços arquitectónicos, o que, conjugado com a “malaise” das personagens, coloca em “Cisne” fantasmas de Antonioni.) O filme, por isso, parece sempre que se nos escapa. Ou que se escapou. Ou que está a perder a sua pele. Algo de Teresa Villaverde se despede aqui. Algo provavelmente vai começar. Ficamos à espera.
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