Está encerrado o XVII Congresso do PS.

Sala a esvaziar rapidamente ainda antes de tocar o hino nacional que se ouve agora.

Sala vai ao rubro no fim do discurso de Sócrates.

Sócrates: "Uma oposição irresponsável pode ter feito cair o Governo. Mas fez levantar o PS."

Há pessoas que começam a abandonar a sala. Discurso de Sócrates longo.

Sócrates: "O PS está do vosso lado, disposto a liderar esta nova fase da história nacional."

Sócrates: "O país não se reduz aos jogos de salão de actores políticos que teimam em continuar em vaso fechado."

Sócrates: "É Portugal que me guia."

Sócrates: "Reduzir o défice para 4,6 por cento do PIB esta ao nosso alcance."

Sócrates repete muitas das ideias já manifestadas no discurso de abertura do congresso.

"Este não é o tempo para ideias perigosas", diz Sócrates.

Sócrates: "Sei que há muita gente preocupada e inquieta. Como eu os compreendo."

José Sócrates sobre negociações para o empréstimo: "Espero que desta vez haja sentido de responsabilidades."

Sócrates: "A base das negociações será o PEC."

Sócrates: "Chega de aventuras, chega de jogar às escondidas, chega de irresponsabilidades."

Sócrates: "Vejo que alguns se andam a esconder atrás dos arbustos."

Sócrates: "Vejo que alguns a única coisa em que pensam é em sacudir a água do capote."

Sócrates: "Os portugueses podem contar com o PS na busca de entendimentos que a situação nacional exige."

Sócrates: "Nós queremos a protecção do trabalho e do emprego."

Sócrates: "Não aceitamos os despedimentos sem justa causa nem os contratos a prazo orais."

Novo apelo ao voto útil da esquerda: "Este não é o momento para dispersar votos em partidos que vivem a apenas do protesto."

Sócrates: "A situação actual torna absolutamente necessário que das próximas eleições saia um Governo maioritário."

Sócrates: "Tiraram o tapete ao país".

Sócrates: "Não há fuga possível às responsabilidades políticas por esta crise."

Sócrates: "Esta má consciência mostra bem a gravidade do que fizeram."

Mais uma repetição: "provocaram esta crise por ambição de poder".

Sócrates repete discurso de abertura: "Portugal foi arrastado para uma crise política que era totalmente evitável."

Sócrates fala em vitória a 5 de Junho e levanta a sala.

José Sócrates: "Este congresso foi uma grande lição de unidade."

Um dos dois telepontos avariou e foi retirado no início do discurso. José Sócrates vai ter que falar virado para a esquerda.

José Sócrates começa a discursar. Sala novamente aos gritos.

Agora é exibido um filme com a obra dos Governos de José Sócrates.

Filmes com mensagens de saudação de Mário Soares, Jorge Sampaio e António Guterres. A música agora é a do filme

.

Lista de Sócrates para Comissão Nacional eleita como era esperado. Recolheu 79,85% dos votos.

Encenação total no congresso do PS para a recepção de José Sócrates.

José Sócrates entra na sala ao som da música "The Battle" do filme

e com a sala aos gritos

Agora toca a música do filme

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Bandeiras de Portugal ao alto para receber José Sócrates.

Almeida Santos admite que esteve "a preencher um vazio" e a sala aplaude de pé.

Almeida Santos, para queimar tempo, fala sobre a velocidade da luz. "Este é outro mundo."

Pavilhão da Exponor completamente cheio à espera de José Sócrates.

Almeida Santos refere a delegação do PSD (Miguel Relvas, Marco António Costa e Luís Menezes) e a sala brinda-a com um coro de assobios. Mas depois, talvez arrependidos, os congressistas dão-lhe uma salva de palmas.

Almeida Santos "queima tempo" para a intervenção de Sócrates. Enumera os convidados. Depois, já com Sócrates, na sala vai ter que os enumerar outra vez para a saudação oficial.

Os técnicos montam neste momento os telepontos para o discurso de José Sócrates.

Almeida Santos diz que não se lembra de nenhum congresso "em que o secretário-geral tenha feito uma intervenção tão mobilizadora".

Almeida Santos: "Este foi um belo congresso."

José Sócrates chegou à Exponor e foi imediatamente cercado por um batalhão de jornalistas, mas não fez qualquer declaração. Ainda não está na sala de trabalhos.

Almeida Santos revela ao congresso que lhe foi entregue uma chave de um carro e espera que o proprietário a reclame. “Ao preço que está a gasolina não me dá jeito nenhum ficar com mais um carro”, diz.

José Sócrates, que ontem faltou aos trabalhos depois de jantar, também ainda não compareceu hoje. As bancadas já estão completamente lotadas e os lugares dos congressistas quase todos ocupados.

As bancadas destinadas aos que querem assistir ao decorrer dos trabalhos tem estado praticamente vazias desde o início do congresso. Hoje estão completamente cheias, graças às várias excursões organizadas pelo partido para ter uma sala lotada para o discurso final do líder.

Ana Gomes voltou a afirmar que acredita que o PS pode ganhar eleições, mas, para isso, diz que é necessário ir para a rua batalhar. “Isto não vai lá com encenações”, disse. Ana Gomes afirmou ainda que ficou emocionada com o regresso de Ferro Rodrigues à política activa e prometeu estar ao lado nas ruas com o número um da lista de Lisboa às Legislativas.

Ana Gomes chegou à momentos ao congresso e tinha um “batalhão” de jornalistas à sua espera. Não comentou as críticas e manteve tudo o que já tinha afirmado. “Unidade não significa unanimismos. Isto não é o PC chinês”, afirmou eurodeputada.

A intervenção de Ana Gomes foi “empurrada” para depois das 23h de ontem. Ana Gomes falou para uma sala quase vazia. Apelou à unidade, mas também afirmou que” unanimismos não servem ao PS”. Pediu ainda que o PS reconhecesse os seus erros governativos afirmando que “nem tudo foram rodas”. Hoje já mereceu críticas de José Lello e Ana Paula Vitorino.

A disposição das cadeiras da sala mudou completamente. Passou das alinhadas mesas de trabalho em fila, para uma disposição de cadeiras em meia-lua. Estão a ser distribuídas dezenas de bandeiras do PS e de Portugal para festejar o discurso final de José Sócrates. Que deve acontecer cerca das 13h.

Almeida Santos dá por encerrados os trabalhos sem Sócrates na sala. O líder não voltou ao congresso depois de jantar. Trabalhos recomeçam hoje a partir das 9h30.

António Vitorino e António Costa são os dois primeiros nomes da lista de José Sócrates à Comissão Nacional, que hoje é eleita no XVII Congresso Nacional, em Matosinhos. António José Seguro também é candidato, em 31º lugar.

Um congressista da Madeira contou uma anedota aos presentes. Um resumo: Uma militante muito activa do PSD/Madeira teve um casal de gémeos. O seu amor pelo PSD e por Alberto João Jardim levou a que chamasse Maria Madeira à menina e Alberto João ao menino. O verdadeiro Alberto João soube e resolveu fazer uma visita à mãe e às crianças. Quando Jardim entrou na casa, a Maria Madeira estava a dormir e o pequeno Alberto João a mamar. Jardim entrou fazendo muito barulho e a mãe disse: “Senhor presidente não faça barulho porque se a Madeira acorda o Alberto João deixa de mamar.”

Continuam as intervenções de congressistas sem José Sócrates na sala.

Resultados da votação da moção estratégica de orientação nacional de José Sócrates ao congresso, “Defender Portugal, Construir o Futuro”. Total de inscritos 1715; a favor, 1632 votos; contra, 2; abstenções 45. Percentagem 97,2 por cento. A moção de Jacinto Serrão obteve 68 votos a favor, 773 contra, abstenções, 835. A de Fonseca Ferreira obteve 61 votos a favor, 827 contra e 790 abstenções.

“Unanimismos não servem ao PS”, diz Ana Gomes, pedindo massa crítica no partido. E termina intervenção a dizer que acredita na vitória do PS nas legislativas.

Ana Gomes diz que o PS “tem de assumir com humildade que nem tudo correu bem na governação” e dá como exemplo a privatização do BPN. E pede que os que mais têm paguem mais, a começar pelos bancos.

Fala a eurodeputada Ana Gomes e fala “da indignidade de ver os nossos banqueiros encostar o revólver à cabeça do Governo”

Muitos dos congressistas que se inscreveram para falar não estão na sala e Almeida Santos vai repetindo nomes de ausentes.

Recomeço dos trabalho no congresso devia ter tido lugar às 22h. Começou já perto das 23h. Neste momento, na sala estarão pouco mais de 100 dos 1.800 congressistas. Entre os ausentes conta-se José Sócrates.

Almeida Santos interrompe trabalhos do congresso para jantar. Regresso às 22h.

Moção de José Sócrates aprovada por larga maioria e aclamação e com poucos votos contra e abstenções. Congressistas de pé a gritar PS.

Vão começar a ser votadas as moções ao congresso. São três a primeira é de José Sócrates.

Erro. Jorge Lacão é ministro dos Assuntos Parlamentares e não líder da bancada.

Jorge Lacão, líder da bancada parlamentar do PS, faz discurso inflamado para dizer o que dezenas já disseram: O culpado da crise é o PSD.

Jaime Gama: “Não há nenhum de nós que seja insubstituível. O único insubstituível nos nossos corações é o PS.”

Jaime Gama faz "uma singela homenagem" a José Sócrates "por tudo o que fez e faz e por trazer à política portuguesa modernidade".

Pedro Silva Pereira diz que este congresso "foi o mais forte do PS". Sala levanta-se para receber Jaime Gama.

Pedro Silva Pereira: "Quem esperava um congresso sem história enganou-se".

Pedro Silva Pereira fica com a hora dos jornais das televisões. Honras de número dois.

Pedro Silva Pereira: “Procuraremos depois das eleições soluções políticas que permitam a estabilidade.”

Pedro Silva Pereira: "Esta crise política tem de merecer o julgamento dos portugueses nas próximas eleições."

Pedro Silva Pereira, braço direito de Sócrates no Governo, lembra no palco que "quando o PS procurava entendimentos" não havia manifestos a apelar aos entendimentos.

Os artigos “em inglês” na imprensa estrangeira já foram criticados no congresso umas boas dezenas de vezes. Agora é Marcos Perestrello. E Perestrello não diz PSD, diz PPD/PSD a fazer lembrar Santana Lopes.

Helena André arranca palmas tímidas à plateia socialista. Muito tímidas e só quando criticou o PSD.

Fala Helena André, ministra do Trabalho, no palco: "Somos irredutíveis na unidade." Unidade, outra das palavras do congresso do PS.

Vieira da Silva, ministro da Economia, no palco: "O que está em causa nestas eleições é qual será o papel do Estado. É a esquerda e a direita."

Alberto Martins: "Vamos para o combate. Vamos vencer."

Alberto Martins fala em combate difícil: "os nossos adversários não olham, às vezes, a meios."

Alberto Martins, ministro da Justiça, no palco cita Manuel Alegre: "Não há unidade de esquerda sem o PS." E apela ao volto útil da esquerda no PS. "Votar à esquerda é votar PS."

José Lello: "Agora só nos falta uma coisa: ganhar as eleições."

José Lello sobre o PSD: “Alguém lhes ensinou o caminho das pedras para derrubar o Governo.”

José Lello, dirigente nacional do PS, diz que os dirigentes do PSD e Passos Coelho "dizem mentirolas".

Os principais dirigentes do PS violam todos as regras dos três minutos para os discursos. É sempre assim.

Augusto Santos Silva lembra no palco que o PS sempre tentou acordos

O filme da história do PS e a forma como foram apresentados os cabeças-de-lista por Lisboa e Porto mostram bem a eficácia da máquina comunicacional do PS. Profissional.

Congressista Rui Solheiro resume bem como vai ser a campanha do PS: "O PSD tem um programa neoliberal e temos de o repetir até exaustão até 5 de Junho."

Pedro Delgado Alves, líder da Juventude Socialista, alinha pela tecla geral. Ou seja, a culpa da crise é do PSD. A frase do congresso.

Os congressistas têm três minutos para falaram. Muitos deles violam o tempo.

António José Seguro, apontado como candidato à sucessão de Sócrates, chegou ao congresso. "Venho pela unidade", afirmou aos jornalistas.

Ferro Rodrigues abandonou a vida política activa desde que o seu nome foi envolvido no caso processo Casa Pia. Estava há cinco anos na OCDE, que agora vai abandonar.

Ferro Rodrigues: "Este não é um tempo de abandono. É um tempo de regresso."

Fala Ferro Rodrigues. Ex-líder do PS não falava num congresso socialista há cerca de sete anos.

Confirmado. Ferro Rodrigues é o cabeça-de-lista por Lisboa às legislativas.

Sócrates volta a pedir a palavra. Secretário-geral diz-se emocionado e espera que a voz se não lhe falte.

Congresso aplaude longamente Sócrates, que fica de lágrima no canto do olho.

Quando aparece a imagem de Sócrates muda a banda sonora. Passa a ser "The Battle" de Hans Zimmer.

Congresso de pé em palmas quando aparece a imagem de Sócrates no filme sobre a história do PS.

Palmas para imagem de Ferro Rodrigues, que ainda hoje vai falar ao congresso e poderá ser o cabeça-de-lista por Lisboa às legislativas.

Palmas também para as imagens de Sampaio e Guterres.

Filme da história do PS tem como banda sonora "That's What Friends Are For", de Dionne Warwick.

Palmas quando aparece a imagem de Soares. Palmas quando aparece a imagem e a voz de Alegre.

Passa agora um filme sobre a história do PS.

Francisco Assis: "José Sócrates, estou contigo. Esta é a hora de quem não escolhe a hora. (...) Esta é a tua hora." Congressistas aplaudem de pé.

Assis: "Estiveram [PSD] sempre à espera para derrubar o Governo."

Fala agora Francisco Assis, a quem Sócrates chamou "um dos talentos mais capazes da política portuguesa".

Sócrates pede a palavra antes de Assis falar e anuncia que o líder da bancada parlamentar vai ser o cabeça-de-lista pelo Porto às legislativas.

José Sócrates pede a palavra no congresso.

Um congressista chama a José Sócrates "o homem dos nervos de aço", porque "aguentou tudo". "Por menos Afonso Costa abandonou Portugal e foi para Paris", diz.

Carlos César: "Se PS vencer é Portugal que vai ganhar as próximas eleições."

Vai falar Carlos César, presidente do Governo Regional do Açores.

Unanimidade. Falaram cinco congressistas, cinco discursos de elogios ao líder e ao seu trabalho. Faltam falar perto de 150 congressistas.

Almeida Santos chama congressistas à sala. Há 150 inscritos para falar.

: "Temos de encontrar um ponto de equilíbrio entre o esforço de afirmação das ideias, das diferenças que motivem o eleitorado, e encontrar coesão necessária para dialogar e negociar, designadamente com as instituições europeias, as condições de um acordo absolutamente vital para que o país possa rapidamente recuperar da situação em que caiu."

Reinício do congresso já vai com quase meia hora de atraso. Sala ainda quase vazia.

Uma foto tem sido tema de conversas entre os jornalistas no congresso do PS. Especialmente entre os repórteres fotográficos que têm tido muitas restrições ao seu trabalho. A foto é do “Diário de Notícias” e está na primeira página. A assinatura da foto é a seguinte: “Ricardo Oliveira GPM”. GPM significa Gabinete do Primeiro-Ministro, que vive do erário público. O congresso não é do PS?

Intervalo para almoço no congresso do PS. "Um direito fundamental", diz Almeida Santos.

Vitorino para Sócrates: "Ó Zé estão a revelar um mal disfarçado receio de se confrontarem contigo no próximo combate eleitoral." Fim de discurso.

António Vitorino faz rasgado elogio a Sócrates e levanta a sala já com pouca gente

Vitorino: "O PS não se deixa, nem nunca se deixará colonizar."

Vitorino cita uma autarca de Vila Nova de Gaia que terá dito a Pedro Passos Coelho: "Ou tens eleições no país, ou tens eleições no partido."

Vitorino apela ao voto da esquerda.

António Vitorino: "Querem eleições? Vamos a isso."

Fala António Vitorino. O primeiro congressista a ter direito a música antes de começar a falar.

Continuam as intervenções no congresso do PS. Fala João Tiago Silveira, mas a sala está já com muitas cadeiras vazias. Começou a debanda para o almoço. E ainda faltam mais de 110 congressistas falaram ao longo do dia.

Alegre termina discurso: "Não se pode viver sem esperança." Parte da sala aplaude de pé.

Alegre: "Não há soluções de esquerda sem o PS, ou contra o PS."

Alegre: "Quem se quiser entender com o PS é com este PS que o tem de fazer e com este secratário-geral."

Alegre: "Não se pode privatizar o Estado. Não se pode privatizar a democracia. Não se pode privatizar Portugal."

Alegre: "Não é fácil governar à esquerda, ser socialista, numa Europa dominada pelo neoliberalismo."

Os congressistas aplaudem timidamente Manuel Alegre.

Alegre: "O PS não tem medo de eleições." E cita Salgado Zenha: "Só é vencido quem tem medo de lutar."

Manuel Alegre: "Este é um dos momentos mais graves da democracia. (...) Estamos aqui para derrotar a ofensiva neoliberal."

Uma das intervenções mais aguardadas. Fala Manuel Alegre. E refere um partido “onde não há delito de opinião”.

O XVII Congresso do PS já recomeçou há cerca de 1h30. Já está presente a maioria dos dirigentes, mas um largo grupo de jornalistas continua à porta do congresso. Falta chegar o putativo candidato a líder António José Seguro.

Almeida Santos revela que já há 120 inscritos para falar. Entretanto fala o ex-ministro da saúde Correia de Campos. Começa intervenção de ataque ao PSD.

António Costa anuncia que, por razões estatutárias,

, onde estava há 16 anos. O militante da secção do Bairro Alto faz uma declaração de amor ao partido e levanta a sala que lhe oferece uma enorme salva de palmas.

António Costa: “O PS não é um partido de um só homem, mas também não é um partido de um só.”

António Costa defende moção de José Sócrates. “Este não é o momento de os socialistas se calarem.”

Manuel Alegre já se encontra no Congresso do PS. O candidato socialista às últimas presidenciais vai falar hoje aos congressistas, mas à chegada evitou os jornalistas, entrando pela porta das traseiras.

Começaram a ser apresentadas as moções ao congresso. Fala Joaquim Serrão, líder do PS Madeira.

Segundo dia de trabalhos abriu com um filme de homenagem a Almeida Santos que tinha por fundo musical “A Internacional”, hino do Partido Comunista. Socialistas aplaudiram. Almeida Santos ficou surpreendido com a homenagem.

XVII Congresso do PS, segundo dia. O início dos trabalhos, que deveria começar pelas 9h30 só agora começa arrancou. “Vamos começar a trabalhar”, diz Almeida Santos.

Almeida Santos dá por encerrado primeiro dia do congresso. Trabalhos voltam amanhã. O acompanhamento ao minuto regressa também com o início dos trabalhos.

Discurso de José Sócrates durou uma hora. Foi interrompido 56 vezes com palmas que, no total, representaram mais de 11 minutos.

Fim de discurso de José Sócrates com congressistas em gritos de "viva" ao secretário-geral.

Sócrates: “Só preciso de saber uma coisa neste congresso. Só preciso de uma resposta. (…) Está o PS comigo? Estão comigo todos os socialistas neste combate?” Congressistas gritam “sim” e levantam-se em palmas.

“O PS está decido, absolutamente decido a vencer as próximas eleições”, diz Sócrates. Sala volta a levantar-se.

Primeiras críticas de Sócrates a PCP e BE, mas apenas de passagem.

Sócrates: "Os votos desperdiçados à nossa esquerda facilitam o caminho à direita."

Discurso de Sócrates: da saúde para a educação sempre com críticas ao PSD que já foram feitas da mesma forma em outras intervenções recentes.

Sócrates: “Igualdade é o valor supremo que devemos defender” em matéria de Saúde.

Críticas de José Sócrates absolutamente centradas no PSD e em Pedro Passos Coelho.

José Sócrates: “A ideia do PSD é provocar uma ruptura com o Serviço Nacional de Saúde como o conhecemos.”

José Sócrates: "O que o PSD quer é o despedimento livre."

José Sócrates: "Nós vamos virar de vez a página desta crise."

Ideia do PSD de privatizar parcialmente a Caixa Geral de Depósitos “é um perigo”, diz Sócrates. “O nosso país precisa de tudo menos de aventuras perigosas.”

"Uma coisa é querer eleições, outra é ganhá-las", diz Sócrates. A sala volta a levantar-se.

"O PSD obteve o que queria: a marcação de eleições antecipadas", acrescenta o líder do PS.

"Os portugueses não mereciam que lhes tivessem feito isto", diz José Sócrates.

Discurso de José Sócrates centrado em responsabilizar PSD pela crise política e financeira, como tem feito em intervenções anteriores.

José Sócrates volta a acusar o PSD de só pensar na "cobiça pelo poder"

Sócrates volta a levantar o congresso.

José Sócrates: "Eu não tenho medo das eleições."

José Sócrates: "O PS nunca virou a cara à luta."

José Sócrates lembra que, desde que é secretário-geral do PS, já conheceu cinco líderes do PSD: "E não sei se vai ficar por aqui."

José Sócrates aplaudido de pé mais de 30 segundos antes de começar a falar.

Congresso volta a levantar-se para Sócrates.

Almeida Santos chega ao fim. Vai começar a falar José Sócrates.

Almeida Santos continua a discursar. Quanto mais tarde falar José Sócrates menos minutos terá nos jornais das televisões generalistas. Almeida Santos aplaudido por culpar a oposição pela crise.

Almeida Santos continua a falar e começa a empurrar o discurso de José Sócrates para cada vez mais tarde.

Almeida Santos lembra que o PS reduziu o défice 3 por cento. Não disse quando.

Almeida Santos, 85 anos, foi hoje reeleito presidente do PS com 1099 votos favoráveis, 20 brancos e 23 nulos, num total de 1142 votantes.

Repórteres fotográficos são autorizados a fotografar na sala, mas só depois do minuto 20 do discurso de José Sócrates. Fala Almeida Santos. “Como também sou filho de Deus, dou a palavra a mim próprio”.

É a vez do presidente da Federação do PS/Porto, Renato Sampaio, falar.

"Há um mundo novo", grita Guilherme Pinto. Há uns meses José Sócrates afirmava que o mundo tinha mudado, mas as razões eram outras.

Fala Guilherme Pinto, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos.

Congresso rendido a Sócrates. E ainda agora começou...

Sócrates no palco. Congresso de pé. Abraço entre Sócrates e Almeida Santos anima ainda mais a sala.

José Sócrates chega à sala e tem forte ovação. Grita-se "PS".

Três putativos candidatos a futuro líder do PS na mesa do Congresso: Carlos César, Francisco Assis e António Costa.

Almeida Santos, presidente do PS, aplaudido de pé ao ser chamado ao palco.

Mesa do congresso do PS eleita. Começa a tradicional chamada para ocupar os lugares.

Joaquim Raposo, presidente da Comissão Organizadora do Congresso do PS, faz agradecimentos, pede palmas para José Sócrates, mas o congresso ainda está muito frio e as palmas foram poucas. Muito poucas.

Repórteres fotográficos impedidos de fotografar dentro da sala onde estão os congressistas. Junto ao palco nem pensar. Fotos só das galerias. De nada lhes serviu protestar.

Antes de José Sócrates está previsto falar Renato Sampaio, presidente da Federação do PS/Porto.

Congressistas chamados à sala para dar início ao XVII congresso do PS. Como já é habitual, José Sócrates deverá falar à hora dos jornais televisivos. Os célebres telepontos já estão montados.

: Manuel Alegre deverá integrar nova comissão política de José Sócrates.

Toca uma versão bossa nova da “Wish you were here” dos Pink Floyd. Boa música no congresso.

Sala do congresso do PS ainda menos de meia. Congressistas quase todos em mangas de camisa. A sala da Exponor está um forno.

“Acho que [Cavaco Silva] esteve silencioso demasiado tempo”, afirmou a eurodeputada Edite Estrela à chegada ao congresso do PS.

José Sócrates chega à Exponor e é imediatamente cercado por dezenas de jornalistas que quase o impedem se entrar no pavilhão.

Esta vai ser a “cartilha” do XVII congresso do PS: "Venho [ao congresso do PS] preparado que se construa aqui um grande momento de unidade contra os adversários, que são aqueles que no momento decisivo não deram o apoio para que Portugal pudesse sair de uma situação económica e financeira de extrema dificuldade e agravaram as dificuldades", afirmou Alberto Martins, ministro da Justiça, à chegada a Exponor.

Listas, listas, listas. As listas de candidatos a deputados para as legislativas de 5 de Junho serão por certo um dos grandes temas dos bastidores. Os candidatos são muitos, os lugares poucos e o PS surge em segundo lugar nas sondagens. Menos cadeiras, portanto. Vai haver muita gente a querer mostra-se ao líder.

Cerrar fileiras em torno de José Sócrates e lançar a campanha eleitoral para as legislativas de 5 de Junho, baseada na ideia de que o PS foi impedido pelo PSD e restante oposição de evitar a intervenção financeira da União Europeia e do FMI.

São cerca de 400 os elementos da comunicação social (de jornalistas a técnicos) acreditados para o congresso socialista. Representam 30 órgãos de comunicação social.

São cerca de 1800 os delegados inscritos, que irão votar quatro moções globais de orientação política. Vão ser ainda apresentadas 41 moções sectoriais.

O XVII congresso socialista acontece duas semanas depois das eleições internas do partido, que reelegeram José Sócrates para o cargo de secretário-geral, com 93,7 por cento dos votos. “Defender Portugal”, é o lema.

O branco é a cor dominante do XVII Congresso Nacional do PS, que terá lugar na Exponor, em Matosinhos, de hoje até domingo. O vermelho e o azul são as cores secundárias. O discurso de José Sócrates, por volta das 20h, será o momento marcante do primeiro dia.