João Garcia completa os Sete Cumes

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João Garcia subiu o monte Kosciuszko, na Austrália DR

Foi nesse ano que Garcia escalou o Aconcágua (6960m), o ponto culminante da América do Sul. Três anos depois, a escalada ao cume do Evereste (8848m, o “tecto” da Ásia e do mundo) quase lhe custou a vida, mas as aventuras não pararam. Em 2002 foi a vez do McKinley (6194m, na América do Norte), no ano seguinte somou à lista o Elbruz (Europa – 5642m) e o Vinson (Antárctida– 4897m). Ao pisar o cume do Kilimanjaro (África – 5895m), em 2005, ficou só a faltar-lhe a Oceânia.

E aqui reside um grande ponto de debate entre a comunidade dos montanhistas. Porque a lista original dos Sete Cumes, a completada pela primeira vez pelo norte-americano Dick Bass em 1985, inclui o monte Kosciuszko (2228m), na Austrália. Mas o canadiano Pat Morrow teve outra visão do que seria o continente da Oceânia e escalou o Carstensz (4884m), na Nova Guiné. Actualmente, o número de totalistas dos Sete Cumes já vai nas centenas e uma boa parte deles acabou mesmo por fazer as duas versões da lista.

Garcia, o décimo homem a escalar todas as 14 montanhas do planeta com mais de 8000m sem recorrer a oxigénio artificial, decidiu repetir a lista dos Sete Cumes que foi estabelecida pelo seu pioneiro. E, portanto, arrumada em Abril deste ano a odisseia acima dos 8000 metros, rumou à Austrália para uma “subida fácil” a uma montanha sem dificuldades técnicas e que permite um belo passeio até ao seu ponto mais elevado.

A outra versão dos Sete Cumes é exactamente a que está a ser seguida por Ângelo Felgueiras, piloto da TAP e alpinista amador, a quem só falta o Vinson. A expedição está agendada para o final de 2011.

Quanto a Garcia, seguiu agora de férias para a Nova Zelândia.

Notícia corrigida às 15h45

Vinson é na Antárctida e não na Austrália.

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