McTiernan foi ainda condenado pelo Tribunal de Los Angeles a pagar uma multa de quase 73 mil euros. A defesa do realizador de 59 anos esperava conseguir uma pena suspensa condicional de três anos depois de McTiernan se ter declarado culpado, em Julho deste ano, das duas acusações que sobre ele pendiam por mentir ao FBI.
Em 2008, Pellicano foi condenado a 15 anos de prisão por realizar escutas telefónicas ilegais a estrelas de Hollywood e outros cidadãos para obter informações para os seus clientes. A ligação entre o detective e o realizador de "O Caso Thomas Crown" remonta a 2006, quando McTiernan admitiu ter contratado Pellicano para seguir os movimentos do produtor de cinema Charles Roven, com quem tinha trabalhado no filme “Rollerball” em 2002. Na época o realizador negou qualquer ligação com o caso Pellicano, ficando depois provado através de registos telefónicos do detective que McTiernan tinha mentido.
O caso Pellicano veio a público em Fevereiro de 2006, quando o detective das estrelas, como era conhecido, foi detido sob mais de 100 acusações de escutas ilegais, extorsão e roubo de identidade, que também abrangiam outros seus seis colegas de trabalho. Entretanto o detective já cumpriu uma pena de 3 anos e meio de prisão pela posse ilegal de explosivos e armas de fogo.