CDS quer lei de bases para os cuidados paliativos
“Portugal está infelizmente entre os piores países da Europa para se morrer com dignidade”, observou esta tarde Paulo Portas, em Aveiro.
Foi, porém, com o tema do desemprego que o líder democrata-cristão arrancou o discurso: “A primeira preocupação dos portugueses é o emprego”, afirmou, acrescentando que “quem gera 90 por cento dos empregos são pequenas e médias empresas”,
Com base neste argumento, o CDS quer que uma empresa que contrate um desempregado “receba um verdadeiro estímulo: o direito a uma verba igual à que esse empregado receberia” se permanecesse no fundo de desemprego.
Para evitar fraudes, acrescentou Portas, a medida só se aplicaria a contratos sem termo.
Portas explicou ainda que os democratas-cristãos querem uma redução do Pagamento Especial por Conta – “o imposto mais duro para as pequenas e médias empresas” –, que deverá ter “uma redução tanto maior quanto mais as pequenas e médias empresas contratarem e investirem ou aumentarem a sua capacidade exportadora”.
Na área da educação, o CDS-PP quer “flexibilizar” a idade com que um aluno pode optar pelo ensino profissional e Portas adiantou ainda que pretende um “referendo nacional sobre matérias de segurança”.