Doze anos depois do romantismo trágico de "Titanic", James Cameron apresenta uma ficção científica em que o protagonista não é o elenco, mas a tecnologia.
O filme aperfeiçoa no grande ecrã a combinação de actores reais com personagens animadas em projecção a três dimensões 3D. Uma das novas técnicas utilizadas é o reconhecimento facial, que capta em computador as expressões faciais do actores, incluindo o movimento dos olhos, para posterior reprodução em animação.
"Avatar" estreia em em quase 90 salas nacionais, das quais 50 serão de projecção a 3D e 32 em exibição tradicional, em película de 35 milímetros.
James Cameron pensou na história de "Avatar" em 1995, ainda antes de estrear "Titanic", mas só retomou o projecto há quatro anos, quando tinha todas as ferramentas tecnológicas para o concretizar.
Para lá do deslumbramento tecnológico, "Avatar" conta uma história interpretada por Sigourney Weaver, Sam Worthington e Zoe Saldana e uma mensagem, sobre a destruição dos recursos naturais.
O filme passa-se em 2154, quando os humanos descobrem um valioso mineral num novo planeta, Pandora, habitado pelos Na´vi. Para entrarem no planeta, os humanos criam avatares, seres híbridos com DNA Na´vi e controlados pelos cérebros dos homens, para extrair aquele mineral.
Jake Sully, um militar norte-americano, rumará a Pandora, através do seu avatar, e acabará por ficar dividido entre dois mundos, entre duas culturas, em conflito entre si.