EDP promete reduzir CO2 em 70 por cento até 2020

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Pedro Cunha (arquivo)

Quase metade da produção anual da EDP já é de origem renovável - hídrica e eólica -, correspondendo a cerca de 60 por cento da capacidade instalada. O objectivo global com que o grupo se compromete refere-se a toda a sua actividade na União Europeia, Brasil e EUA e conta com a entrada em funcionamento de novas barragens em Portugal e novos parques eólicos em Portugal e no mercado norte-americano.

A EDP espera que a cimeira de Copenhaga assegure o desenvolvimento do comércio de licenças de CO2, com a fixação de tectos de emissões, e dos mecanismos que permitem a concessão de créditos de emissões, nomeadamente em projectos com tecnologias limpas em países em desenvolvimento e no antigo bloco de Leste europeu. Eventuais melhoramentos quanto à possibilidade de compensações, diz o grupo, "deverão prever um período de transição adequado e garantir benefícios para todos os agentes".

À espera de um "acordo climático ambicioso" em Copenhaga, a EDP considera essencial que o sector eléctrico veja garantido um quadro regulatório estável, beneficie de incentivos às tecnologias limpas e á investigação e desenvolvimento em novas tecnologias e processos, nomeadamente a captura e sequestro de carbono. Também reclama apoios ao desenvolvimento das redes energéticas inteligentes, que permitirá a optimização da produção renovável descentralizada, à eficiência energética, à mobilidade eléctrica e condições para o desenvolvimento de projectos de responsabilidade social.

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