Violações de direitos humanos no Irão ao pior nível dos últimos 20 anos
O relatório abrange o período anterior às eleições presidenciais e particularmente a fase de protestos que se seguiu à reeleição de Mahmoud Ahmadinejad, em Junho deste ano.
A Amnistia apela ao Supremo Líder do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, que permita a visita ao país de especialistas em direitos humanos das Nações Unidas que contribuam para uma investigação.
Os inquéritos oficiais “parecem ter estado mais preocupados com o encobrimento dos abusos do que na procura da verdade”, refere a Amnistia.
Nos protestos que se seguiram às eleições, dezenas de pessoas foram mortas e pelo menos quatro mil ficaram detidas. Cerca de 140, incluindo líderes reformistas e jornalistas, foram perseguidos e pelo menos cinco foram condenados à morte.