“O que quero certificar hoje é que o Governo fará tudo o que for preciso para recuperar a credibilidade que perdeu, com medidas precisas segundo um plano a médio prazo: a baixa do défice e o controlo da dívida pública”, declarou Papaconstantinou numa conferência de imprensa.

“É claro que, nestes dias, a economia do país atravessa momentos difíceis, e é claro que as baixas (de rating) que recebemos das agências de notação tornam mais difícil a política do Governo”, declarou o ministro.

Uma após a outra, as agências de notação Standard and Poor’s, segunda-feira, e depois a Fitch, na terça-feira, puseram sob vigilância a nota de crédito a longo termo e baixaram a da dívida a longo prazo.

A Grécia está no centro das atenções há duas semanas devido à explosão do seu défice público, que segundo as previsões deverá atingir os 12,7 por cento do produto interno bruto (PIB), e da sua dívida pública, esperada nos 113 por cento do PIB no final do ano.

Papaconstantinou indicou que “o plano a médio prazo” seria exposto no programa de estabilidade e crescimento que será entregue em Janeiro à Comissão europeia depois de ter sido discutido no parlamento.

Indicará “claramente a maneira, o calendário, o roteiro para o regresso da economia a uma situação normal e o controlo da dívida pública”, assegurou Papaconstantinou.