Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados pede tacógrafos nos carros do Estado

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Parece existir uma contradição acerca do modo como ocorreu a colisão Pedro Cunha

A Brigada de Acidentes da Divisão de Trânsito continua a recolher elementos para o inquérito que poderá determinar em que circunstâncias ocorreu o acidente e qual o culpado do mesmo. O carro onde seguiam Mário Mendes e Paulo Lucas colidiu com uma outra viatura do Estado onde, na ocasião, seguiam dois agentes do Corpo de Defesa Pessoal.

De momento ainda não existe nenhuma conclusão por parte dos investigadores da Brigada de Acidentes. O que parece existir é uma contradição acerca do modo como ocorreu a colisão.

É que, de início, dizia-se que a viatura de Mário Mendes teria sido abalroada por trás pelo carro da AR, mas, no dia seguinte, segundo o vereador da Câmara de Lisboa Vítor Gonçalves, o acidente ter-se-á verificado quando a viatura de Mário Mendes (que circulava a alta velocidade, na faixa BUS e assinalando marcha de urgência) foi colhida pelo segundo veículo, que provinha da Rua das Pretas (perpendicular à Avenida da Liberdade) e supostamente em direcção à Praça da Alegria.

O polémico acidente de sexta-feira já motivou um comunicado da Associação dos Cidadãos Auto-Mobilizados (Acam), que exige novamente a utilização de tacógrafos nas viaturas de Estado.

A questão da utilização dos tacógrafos foi levantada em 2006, quando oito ministros e secretários de Estado foram apanhados na A1, a caminho de Matosinhos, em excesso de velocidade. O único que contestou a autuação da GNR foi Manuel Pinho, cujo carro ia a 212 quilómetros por hora.

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